O presidente Alex Padang considera difícil a contratação do meia-atacante
Jobson. Mesmo reconhecendo a qualidade do atleta e salientando que o
grupo ainda não está fechado para chegada de novos reforços, o dirigente
taxou como bastante improvável o investimento. Além disso, a diretoria
espera resolver o caso do atacante Índio Oliveira, pego no exame
antidoping e que terá de cumprir uma série de exigências se quiser
continuar atuando pelo clube. “Já tive a oportunidade de
conversar com o gestor da carreira de Índio e repassei o que será
exigido para que ele possa continuar vestindo a camisa do América.
Mantive contato também com o nosso vice-presidente das categorias de
base e agora vamos esperar alguns dias para tratar do assunto
diretamente com o atleta”, afirmou Alex. Com relação a Jobson, o
dirigente tratou de ser muito realista ao afirmar que reconhece o
talento do jogador, mas além do lado financeiro, neste momento pesa
contra a ficha corrida de Jobson, indicando um péssimo comportamento
pelos clubes por quais já teve a oportunidade de passar. “Nós não
temos dinheiro para pagar o salário de Jobson. Para que isso ocorresse
seria necessário o Botafogo, dono dos direitos econômicos do atleta, e o
São Caetano, a quem ele se encontra emprestado, arcarem com boa parte
do vencimento. Ou seja, teríamos de realizar uma composição complicada e
cheia de agentes e não podemos confiar nisso”, justificou, salientando
que não tem mais como inflar a folha salarial do América. “Futebol está
muito caro, nem mais os clássicos entre América x ABC estão dando para
levantar recursos para complementar a nossa folha. Apesar das
dificuldades, vou quitar a folha de junho na próxima segunda-feira”,
afirmou o presidente Alex Padang.
Fonte: Tribuna do Norte
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