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Arenas da Dunas completou seu primeiro ano de construção e a população
potiguar já começa a perceber o delineamento do estádio que vai receber
os jogos da Copa de 2014. A previsão de chegar ao final do ano com
metade do projeto construído, vem sendo perseguida pela OAS,
administradora do consórcio da Arena, que atingiu 30% do potencial
construtivo do empreendimento neste mês. Responsável pelo setor de
ouvidoria do CREA-RN, Eunélio Silva, acredita que no ritmo que está, o
projeto deve ser entregue com dois meses de antecedência. Embora
evite falar na antecipação do prazo de entrega da Arena das Dunas,
previsto para dezembro do próximo ano, Arthur Couto, gerente de
marketing da OAS que também é responsável pela construção da Arena
Salvador, fez uma comparação e disse durante esse mesmo período, o
estádio baiano ainda não havia atingido os 30% do projeto total.
"Praticamente
trabalhamos durante os oito meses iniciais na fase de infraestrutura,
aquela que é importantíssima numa obra, mas que não aparece para o
público. Apenas em maio é que iniciamos o projeto de superestrutura,
aquela que está acima do chão e atingimos um patamar considerado bom. A
tendência será as coisas acontecerem mais rápido daqui por diante",
afirmou Arthur Couto. As vigas que vão receber os primeiros
degraus das arquibancadas já estão sendo implantadas e serão agilizados
os trabalhos nos setores 4 (sul) e 6 (oeste). "É no setor Oeste que vão
se concentrar os camarotes, área de imprensa, setor de hospitalidade,
camarote Fifa, zona mista, vestiários e as salas de aquecimento. O setor
Sul já atingiu praticamente a altura do estádio e já passa uma ideia de
como ele será", ressaltou Couto. O engenheiro civil e ouvidor do
CREA-RN, Eunélio Silva, considera que os dois principais projetos do
Rio Grande do Norte para Copa do Mundo estão em etapas bem avançadas,
ressaltando o compromisso das empresas responsáveis pela construção
tanto da Arena das Dunas quanto do Aeroporto de São Gonçalo. O mesmo
otimismo ele não demonstra quanto aos demais projetos, principalmente o
de mobilidade urbana, onde as questões das desapropriações de imóveis
"deram um nó". "Esses grandes projetos dependem de três pontos
básicos: dinheiro, empresa idônea e projetos definidos. Tanto a arena
quanto o aeroporto contam com isso e serão concluídos juntos, em
dezembro de 2013, se nada de mais grave acontecer. Quanto aos projetos
de mobilidade, não acredito que os mesmo irão ficar prontos. Tenho
esperança apenas na implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, que irá
utilizar grande parte da malha ferroviária já existente", destacou
Eunélio Silva.
Fonte: Vicente Estevam - Repórter/TN
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