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domingo, 8 de maio de 2011

Opinião - Nem torcida nem imprensa ganha jogo

Em decisão vale tudo. Dizem. A afirmação tem como base as ações dos clubes (dirigentes, jogadores e comissão técnica), não da imprensa, cujo papel é vender o peixe sem aumentar seu peso nem tamanho. O que estão fazendo com o zagueiro Pantera, em parte da imprensa da capital, é ato de terrorismo. Tentam incitar a torcida do ABC contra o zagueiro do Santa Cruz, tudo por conta de sua declaração de que "torcida não joga, portanto não ganha jogo" e que o "Santa Cruz não teme a torcida do ABC". O que há de errado nessa declaração? Isso se ouve toda hora e em todo lugar. É pura verdade. É para temer? É para achar que o torcedor vai entrar em campo e fazer um gol? A torcida ajuda a empurrar seu time ou a desconcentrar o adversário, principalmente se os jogadores forem imaturos, o que não é o caso do Santa Cruz, mas daí dizer que ela ganha jogo, seja qual for seu tamanho e paixão, chega a ser exagero. Se fosse o contrário, Flamengo e Corínthians não perderiam uma. Mas perdem. Este é sempre um comportamento condenável que, se vier de dirigentes, atletas e treinadores, para desestabilizar o adversário, até se entende, mas não se aceita. Agora, partir dos homens da comunicação social é abominável. Vai de encontro à luta da maioria contra a violência nos estádios de futebol. É uma dose cavalar de tendência e irresponsabilidade injustificáveis.
Fonte: Coluna Jogo Aberto de Fábio Oliveira

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