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Anthony, Presidente do Alecrim e dono da Ecohouse |
Desde que anunciou a sua saída do Alecrim, o meia Ruy Cabeção vem
passando por vários problemas extracampo. Tendo recebido seu último
salário pelo clube no mês de setembro, o jogador de janeiro se viu
“obrigado” a realizar um acordo judicial para se desvincular do clube,
já que a patrocinadora do Verdão, a construtora Ecohouse, responsável
pelo pagamento do salário do atleta, não vinha cumprindo com as suas
obrigações. Como se não bastasse, tal acordo, apesar de ser desvantajoso
financeiramente para o jogador, já que o mesmo abriu mão de grande parte
dos valores que tinha direito somente no intuito de conseguir sua
liberação, teve ainda como exigência da empresa de
Anthony Armstrong(patrocinadora do Alecrim), a gravação de um vídeo, que notoriamente se
via o constrangimento do jogador naquele momento ao dizer que estava
tudo certo entre ele e a empresa, quando na verdade não estava! O clube manteve o vinculo com o atleta para que, sob pressão o mesmo
se submetesse às rédeas do presidente. Assim, depois daquela gravação, a
Ecohouse firmou o acordo na Justiça do Trabalho ainda em janeiro, e
efetuou até hoje, depois de um considerável atraso, o pagamento apenas
da primeira parcela do acordo, estando agora descumprindo determinação
judicial. A advogada, Priscila Lopes Aguiar que representa Ruy Cabeção
já solicitou a atualização do débito e o bloqueio das contas do Alecrim e
da empresa do cidadão britânico, Anthony Armstrong, que deverá ocorrer
nos próximos dias. Vejam o nível da negociação! Um jogador de futebol profissional,
pressionado a gravar um vídeo relatando inverdades, a empresa faz um
acordo judicial, paga apenas uma parcela e fim de papo… Lamentável! Só
nos resta aguardar os próximos acontecimentos. Este caso do Ruy Cabeção, apesar de ter sido o que mais repercutiu,
não é um fato isolado de problemas extracampo do Alecrim. O atacante
Rico e o volante Elton Giovanni, também assinaram a rescisão e saíram do
clube na promessa de receber seus salários atrasados, abrindo mão de
suas rescisões, de contrato vigente até 2015 como Ruy,mas nem isso foi
cumprido. Sem esquecer de toda a comissão técnica e do elenco que atuou
no campeonato estadual 2014, que ainda não receberam nada, tendo
inclusive alguns jogadores com contratos vigentes até o ano que vem. O
que se noticia, é que a empresa que durante o ano de 2013 foi
responsável pela “reestruturação” do Alecrim, a Ecohouse, está inclusive
se desvinculando do Rio Grande do Norte, abrindo sede em Porto Alegre. Sabe-se que nem o inglês, nem Gabriela Medeiros, responsável pelos
negócios do Anthony, encontram-se mais em Natal. Os atletas
profissionais de futebol do Alecrim, vem sendo tratados com descaso e
desrespeito por parte da patrocinadora Ecohouse, e, que a situação está
cada dia mais crítica, arrastando o Alecrim Futebol Clube para uma
situação cada vez mais precária, um balde de água fria pro torcedor
esmeraldino, que deveria estar comemorando o centenário de seu clube, e
não chorando sua decadência. A verdade é que a Ecohouse está dando um “bolo” grande no Rio Grande
do Norte, especialmente no tocante ao futebol – dos outros negócios da
empresa não posso falar porque não conheço!
Ah! Tenho comigo e-mails que atestam o que relatei neste post.Essas
informações são pequenas narrativas do que recebo sempre. Os jogadores
merecem respeito, a torcida esmeraldina merece respeito!
Fonte: Blog do Marcos Lopes
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