O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

domingo, 30 de março de 2014

Pilotando 4x4 sem descer do salto

O que leva uma moça jovem e bonita a se integrar na atividade fora de estrada, um segmento esportivo do automobilismo que pela sua natureza é mais afeito aos homens? Quem faz essa pergunta à engenheira civil Fernanda Dantas, de 26 anos, recebe como resposta: a aventura e o contato com a natureza. Com pouco mais de um ano que se integrou ao Jeep Clube-RN, a mais antiga entidade do cenário off road do Rio Grande do Norte, Fernanda entre os seus colegas teve o seu sobrenome rebatizado para “Surikete”, já mostrou que é possível dirigir bem sem descer do salto.
CedidaFernanda foi premiada pela bela decoração do carro 
Fernanda foi premiada pela bela decoração do carro
No ano passado, ela foi a primeira mulher a subir a serra de João do Vale, em Jucurutu, pela Trilha do Pacífico, considerada a mais difícil do Estado, dirigindo o Troller do pai dela, Celso Roberto (Surikato). Na semana passada, Fernanda foi a vencedora da Trilha do Batom, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, disputada em um trecho com água, lama e muita areia, entre Natal e Tibau do Sul, desta vez pilotando o primeiro 4x4 de sua propriedade um Jymmi, arrebatando de quebra o prêmio do carro mais enfeitado. Ela ingressou no movimento jipeiro influenciada pelo pai, desde que ingressou no Jeep Clube, que sempre a levava nos finais de semana para fazer trilhas. “Painho sempre gostou desse movimento e ficava me incentivando para dirigir nos locais mais fáceis das trilhas. Não tive dificuldades, pois aprendi a dirigir muito cedo, com apenas 12 anos de idade. No início ia só de copilota. Um dia ele me emprestou o Troller para eu fazer um passeio com o meu tio até Pitangui. Daí pra frente não parei mais. Os “macetes” de baixar pneus, ligar roda livre e dosar o pé para não pisar nem demais nem de menos fui aprendendo com ele”,  conta Fernanda. A nova estrela do Jeep Clube afirma que agora está feliz por possuir o seu carro 4 x 4 que agora é utilizado para as trilhas e para o trabalho. Fernanda afirma que dá muito bem para conciliar o trabalho com as atividades fora de estrada.
Fonte: Tribuna do Norte

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