Jogadores comemoram o primeiro gol da goleada sobre o
América-RN(Foto: Frankie Marcone / Futurapress)
Formação diferente do Tigre dá certoFérias para o América-RN só se fosse por não ter pretensões no campeonato. Porque os donos da casa foram para cima na procura pelo gol. Assim como o Criciúma, que por muito pouco não foi feliz aos 11 minutos. Lins foi à linha de fundo, passou pelo marcador e botou na pequena área. Elemento surpresa, o lateral-esquerdo Marlon estava lá para dar o toque. Mas foi torto. A bola passou pela frente do gol e se perdeu, devagar, na linha de fundo. Três minutos depois, a resposta dos donos da casa. Netinho fez jogada semelhante, também pela direita, e botou por cima. Gláucio não conseguiu o cabeceio. A tática do time catarinense parecia ser mesmo surpreender. O Tigre entrou em campo com 3-5-2, formação ainda não utilizada pelo técnico Paulo Comelli, e fazia com que jogadores de defesa aparecessem na frente. Foi assim que, aos 19, Marlon botou na pequena área. O zagueiro Nirley quem acompanhou a trajetória da bola até colocar nas redes de carrinho. O segundo gol do Criciúma não demorou. Lins chegou perto da área e colocou no segundo poste. De primeira, Zé Carlos esticou o pé direito para fazer a bola balançar a rede outra vez. Foi o 27º gol do ainda mais artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro. O 2 a 0 incomodou o técnico Roberto Fernandes, que tirou um volante e colocou o ataque com três homens, com a entrada de Pingo.
Pressão americana na etapa final
Os potiguares não quiseram deixar barato e fizeram valer os três atacantes, mas por pouco tempo. A pressão era controlada pelo Criciúma. Perigo só com os chutes de fora do lateral-direito Eric, pelo lado catarinense, e o lateral-esquerdo Wanderson, pelo lado dos mandantes. O marasmo teria fim ao 22. Netinho bateu falta próxima ao corner direito no primeiro poste. O zagueiro Matheus Ferraz tentou tirar e a bola bateu em Cléber antes de terminar no barbante. Para não correr o risco de perder o placar favorável, o Tigre usou da força. Numa falta frontal do zagueiro Edson Rocha sobre Lins, Ozéia pediu para bater, aos 35 minutos. Ele meteu o canudo que ainda triscou na barreira mas não perdeu força e entrou no cantinho direito do gol defendido por Dida. O arqueiro sofreria o quarto em uma falha da defesa, aos 40. Lins caiu pela esquerda e botou no pé do atacante Douglas, que entrou no lugar de Zé Carlos. Por trás da defesa, ficou fácil para o atacante bater para o gol. Tento que refaz a imagem do Criciúma e não tira a equipe do G-4, novamente próxima do acesso, com duas rodadas por disputar.
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