Grupo
de animadoras da torcida alvinegra foi criado há dois anos e já passou
por várias formações. Foto: Eduardo Maia/Dn /D.A. Press |
Elas
são apaixonadas pelo ABC. Ensaiam duas vezes por semana, para fazer
bonito em campo, estão em todos os jogos e sabem tudo sobre o clube. As
11 abcedetes que animam a torcida alvinegra ganham de qualquer marmanjo
quando o assunto é futebol e ainda espalham beleza pela torcida. Segundo
a coordenadora e coreógrafa do grupo, Carla Gameiro, o grupo foi
formado há dois anos e mesmo com as mudanças em sua composição, o
objetivo das componentes se mantém: incentivar o time a jogar cada vez
melhor. "Sempre digo que elas representam a torcida que está na
arquibancada e, por isso, elas têm que chegar com ainda mais entusiasmo
para incentivar os torcedores a interagirem mais e passarem uma energia
boa para os jogadores", explica Carla Gameiro. O clube paga cachê por
cada apresentação e financia a compra ou confecção do figurino das
abcedetes, mas para a coordenadora o que motiva as meninas a manterem o
trabalho é, de fato, o amor pelo time. Sintya Sendy representa bem isso.
Ela é a mais antiga do grupo, animando a torcida desde a primeira
formação e diz que enfrentou a família para estar entre as outras
garotas. "O que me motivou a vir para cá foi a paixão pelo ABC.
No início minha família não gostava da ideia, mas minha mãe também é
abecedista, vem para os jogos e no final aprovou", disse. Na última
seleção, realizada em fevereiro, seis meninas foram integradas ao grupo.
Uma delas é a estudante Beatriz Araújo, que antes mesmo de ser abcedete
estava em todos os jogos do clube. "É o único time que torço e para mim
não há melhor do que participar dos jogos e ainda ajudar o ABC a fazer
cada melhor". Perguntada sobre a relação da torcida com as
meninas, Carla Gameiro não pensa duas vezes: "ah, os homens adoram, né?
Mas não chegam a desrespeitar. E muitas das meninas da torcida admiram,
querem participar do grupo também, então não rola ciúme, a relação é
muito boa".
Seleção
As seleções para
participar do grupo não acontecem periodicamente, mas são realizadas
sempre que o número de integrantes é insuficiente para executar as
coreografias idealizadas. Segundo a coordenadora das abcedetes, um novo
processo seletivo deverá ser realizado no final do ano.
Fonte: Rosana Pimentel/Especial para o DN
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