O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

domingo, 22 de maio de 2011

Cadê a transparência?

O mundo do futebol dá muitas voltas. E é justamente com essas situações que a gente se diverte. Me lembro como se fosse hoje, conselheiros que faziam oposição a Judas Tadeu ligando, ainda lá para a antiga redação, na Deodoro, pedindo transparência nas negociações dos jogadores revelados pelo clube, entre eles Sílvio Madona, Geraldo Madureira, Ivan, Marciano, Sandro, a primeira parte da negociação de Wallyson e outros que não me recordo mais. A pressão era grande, pois a maioria costumava desconfiar de Tadeu, logo ele que assumiu o barco quando ninguém queria, tirando dinheiro do bolso para pagar salários. Passado alguns anos, aqueles mesmos oposicionistas, agora na situação, escondem os valores das transações. Até hoje ninguém sabe como terminou a negociação de Wallyson com os empresários argentinos, quanto os coreanos pagaram por João Paulo e por qual valor foram negociados os garotos Edson, que foi para o Grêmio, e recentemente Denner e Felipe Bezerra, cujo destino, são dois clubes inexpressivos, Andrauss do Paraná e Tombense de Minas Gerais, que geralmente servem de ponte para um grande time. Bem, não é porque o ABC está na Série B, com extraordinários resultados dentro de campo, com um magnífico trabalho de marketing e espetacular adesão de sócios que deixarei de fazer o meu papel e cobrar da diretoria. Está tudo muito bem, mas é dever dos dirigentes a prestação de contas, assim como é direito do torcedor a transparência financeira. Está na hora de acabar com a cultura dos cartolas de antigamente e mostrar mais profissionalismo.
Fonte: Diário de Natal/Drible Curto com Fábio Pacheco

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