Olá amigos do Blog Papo Alvinegro, estou chegando agora para falar do
Campeonato Potiguar de 13 promovido pela FNF. Escrevo exatamente para
quebrar o discurso chapa branca, que tentará vender ao torcedor o
sucesso da competição Potiguar que repete o fracasso histórico dos
últimos anos. Falarei de cinco pontos básicos que exemplificam o
fracasso da FNF e dos Clubes.
Presença de publico
O Campeonato Potiguar deste ano foi dividido em três etapas, 1ª Fase,
Taça Cidade do Natal e Copa RN. As três etapas da competição
apresentaram baixíssima presença de publico e consequente prejuízo
financeiro. Com números de Marcos Trindade publicados em seu Blog(Clique Aqui).
Em todo Campeonato Potiguar, exceto as finais da Taça RN que ainda não
ocorreu, a média de publico não passou de 831 pagantes por jogo.
Resultado, todas as equipes do Estadual basicamente pagaram para jogar.
1ª Fase – 56 jogos para 39.212 pagantes = Média de 700 torcedores.
Taça CN – 30 jogos para 34.021 pagantes = Média de 1134 torcedores.
Copa RN – 28 jogos para 26.172 pagantes = Média de 935 torcedores.
Até o momento – 114 jogos para 99.405 pagantes = Média de 872 torcedores.
Para os dois turnos com ABC e América
58 jogos para 60.193 pagantes = Média de 1.038 torcedores.
Arbitragem
A arbitragem local é lastimável. Infelizmente parece que a Comissão
Estadual de Arbitragem (CEAF) parece estar anestesiada, afinal, ano após
ano o nível técnico das arbitragens só piora. Todas as torcidas tem
algo a reclamar, sem exceções. A falta de critérios técnicos, farta
distribuição de cartões durante os jogos, desnivelamento técnico entre
os árbitros e outros fatores que passam despercebidos por olhos leigos. O
resultado é um salseiro de fazer gosto.
Organização
A confecção da tabela foi bastante discutido já no inicio do Estadual.
Alguns times foram privilegiados com mais jogos como mandante aos
domingo(dia de melhores públicos), enquanto outros mandaram a maioria de
seus jogos no meio de semana. Além disso, outro fator pouco discutido
foram os jogos realizados apenas aos domingos e quartas. Uma boa medida
seria promover jogos sábados/domingos e quartas/quintas. Sem isso, com
rodadas ocorrendo no mesmo dia, o torcedor tem menos chances de
acompanhar outros jogos da rodada além dos do seu time. A transmissão de
TV proibida de fazer transmissões de alguns jogos, mesmo com contrato
em vigor também é uma excrescência.
Financeiro
A TV que transmite os jogos não tem dinheiro para compra a Competição.
Marcas patrocinam o Campeonato, mas nenhum valor é revertido aos Clubes,
apenas desoneram a folha de campo. Os públicos dos jogos são risíveis,
os times habitualmente pagam para jogar. Nesse aspecto é só prejuízo.
Índice técnico
As equipes que querem investir na montagem de boas equipes não tem fonte
de renda. As equipes maiores investem mais sabendo que terão prejuízo.
Duas equipes deixam o certame com menos de um mês e meio de disputa.
Algumas agremiações apostam em veteranos e em promessas, mas não
conseguem apostar em bons valores nesse espaço vazio. O índice técnico
acaba sendo baixo, o que não atrai publico, patrocínios e por fim
visibilidade.
O que foi exposto acima é a receita do fracasso. Baixíssima presença de
publico, arbitragem das mais fracas do Brasil, organização absolutamente
inexistente, financeiramente no vermelho e índice técnico baixo na
media mas lamentável em vários casos. Não me entendam mal, eu gosto de
futebol em qualquer esfera de competição, mas dizer que o Campeonato
Potiguar de 13 foi um sucesso é querer enganar trouxa.
Fonte: Blog Papo Alvinegro
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