Os Jogos Escolares de Mossoró, realizados anualmente pela Gerência de Educação do município, já não atraem e despertam a atenção do público estudantil como antes. Este ano, a competição que reúne escolas da rede privada, estadual e municipal chega à sua 17ª edição, e apresenta um dos menores níveis técnicos e público pagante.Para assistir aos jogos é cobrada uma taxa simbólica de R$ 2,00 inteira e R$ 1,00 estudante. No entanto, nem mesmo o preço baixo da entrada atrai a atenção das pessoas e os ginásios que abrigam as competições ficam praticamente vazios.A maior parte do público que ainda vai assistir às partidas é composta pelos próprios atletas, familiares e amigos próximos. A torcida da escola que era comum nas edições anteriores está cada vez mais escassa nos ginásios.
Treinadores, ex-atletas e árbitros afirmam que os jogos escolares já foram bem mais movimentados e até chegavam a paralisar as aulas quando dois colégios rivais se enfrentavam. “Antigamente havia alguns clássicos estudantis e as escolas liberavam seus alunos de sala de aula para assistir a partida e torcer por sua escola. Havia disputa dentro da quadra com os atletas e fora dela para saber quem tinha a maior torcida. Eliseu Viana x Abel Coelho, CAP x Diocesano e CPP x Geo eram grandes clássicos do futsal masculino”, conta Miguel Aquino ex-atleta do JEMs e hoje árbitro de futsal da competição.
Fonte: Gazeta do Oeste
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