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sábado, 12 de julho de 2014

Felipão e Van Gaal fazem um confronto à parte

Desafeto do técnico Luís Felipe Scolari, o técnico da Holanda Louis van Gaal disse ontem que preferia ter perdido de 7 a 1, como ocorreu tragicamente com o time brasileiro, do que ser eliminado nos pênaltis, como foi no caso holandês. "Perder dessa forma [nos pênaltis] é a pior maneira. É melhor perder de 7 a 1, porque dessa forma você realmente perdeu. Mas nós não perdemos. Perdemos por causa da disputa de pênaltis. Isso é muito triste", afirmou. Logo após a derrota para a Argentina, o discurso era diferente. "Perder nos pênaltis é como perder por 7 a 1." Ontem, Van Gaal foi direto: "O sonho acabou e não vai voltar". Agora, o técnico tenta motivar seus jogadores e afirma que pode fazer história vencendo o Brasil, apesar do discurso de que a disputa do terceiro lugar não deveria existir. Vice-campeão em 1974, 1978 e 2010, o time holandês tenta fazer a primeira campanha invicta. Holanda e Brasil se enfrentam hoje, em Brasília, às 17h, na disputa do terceiro lugar. "Não somos a melhor equipe em termos de qualidade, mas somos a equipe que era mais difícil de se vencer. No momento, não perdemos nenhuma partida e estamos trabalhando nisso. Espero que possamos se preparar para ganhar do Brasil e ficar em terceiro lugar. Estaríamos escrevendo na história da Holanda", afirmou. O atacante Dirk Kuyt foi no mesmo tom. "O terceiro lugar nos dá uma sensação melhor que o quarto lugar", afirmou. Depois de enfrentar duas prorrogações e agora com apenas dois dias para se preparar para a partida contra o Brasil, o técnico holandês disse que se viu obrigado a mudar o planejamento para o jogo. De acordo com Van Gaal, o time da Holanda costuma já saber a escalação titular quando analisa o adversário. Mas contra o Brasil isso não foi possível. "Hoje de manhã analisei o Brasil e pela primeira vez sem dar a escalação. Isso é contra meu principio, porque acho que os jogadores têm que focalizar em quem vai jogar. Mas temos que esperar para ver quem está na melhor situação", disse. 
Brasília, DF - Folhapress

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