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terça-feira, 23 de abril de 2013

Cascata numa relação de amor e ódio

Hoje, Ídolo do América
O futebol apresentado não foi suficiente para desequilibrar o clássico, com um olhar frio sobre a partida, ele também jamais seria eleito o melhor jogador em campo. Porém, ainda assim, pelas circunstâncias de ter sido ídolo recente do ABC, depois trocado o alvinegro pelo maior rival e regressado ao Frasqueirão pela primeira vez com a camisa do América, o meia Cascata conseguiu despertar sentimento de amor e ódio e foi de longe o personagem da partida. Insultado pelos antigos fãs durante boa parte do clássico e sentindo toda ira dos abecedista no momento em que foi expulso de campo, o jogador disse que não se abateu, pois aguardava por um ambiente hostil mesmo. Àqueles rivais que ainda nutrem admiração por ele, o atleta tratou de retribuir ao final da partida, saindo do vestiário apenas para falar com as cozinheiras do ABC. Mas no trajeto até o alambrado, os inconformados com a recente troca de camisas, voltaram a xingar o jogador e chamá-lo de mercenário, como já havia ocorrido no momento da expulsão. “Eu sou jogador do América, eu não devo nada do ABC, o clube também não me deve nada  [risos]. Agora eles me chamam de mercenário por que eu tenho de sustentar minha família e por que tenho de receber para trabalhar? Não entendo.
Ontem, Ídolo do ABC
Ninguém vai trabalhar de graça, eu não trabalho de graça”, ressalta. Quanto ao carinho recebido por parte dos funcionários, Cascata ressalta que tem realmente uma consideração muito grande pelas “tias do refeitório”, que sempre o trataram muito, bem como entende o fato de algumas crianças o considerarem um traidor. “Realmente não deve ser fácil eles assimilarem ver um ídolo deixar seu clube e ir jogar no maior rival. As crianças, principalmente, são movidas exclusivamente pela paixão no futebol”, afirmou Cascata.
Fonte: Tribunadonorte.com.br

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