Alex Régis
Seminários do projeto Motores do Desenvolvimento colocam em discussão temas
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relacionados ao futuro do Rio Grande do Norte
Desde 2009, quando a confirmação da capital potiguar como sub-sede foi anunciada pela Fifa, a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 em Natal é alvo de comemorações e polêmicas. Para a maioria da população, o evento significará um salto econômico para Natal, com a divulgação do nome da cidade, e de seu potencial turístico, para todo o mundo. Mesmo assim há vários questionamento, como o custo do novo estádio Arena das Dunas e a derrubada do antigo Machadão. De uma forma ou de outra, o assunto Copa do Mundo em Natal é combustível para discussão em qualquer esquina da cidade. A viabilização da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 em Natal começou ainda em 2008, quando o Governo do Estado enviou o projeto da cidade para receber os jogos. À época, poucos apostariam no nome da capital potiguar para uma das cidades do mundial de seleções. Um dos argumentos mais utilizados era a disponibilidade de somente três cidades no Nordeste, colocando-se Fortaleza, Recife e Salvador à frente na corrida. Por vários fatores, desde as belezas naturais até questões políticas, Natal foi escolhida. E a discussão sobre os efeitos benéficos da escolha começou. Um dos termos mais utilizados nesse período foi "legado da Copa". Sob essa percepção, somente sediar os jogos não traria grandes benefícios à cidade. O foco, portanto, deveria ser conseguir atrair investimentos que perdurem após os 30 dias de evento. Foram cogitadas várias possibilidades: as obras de mobilidade e todas as linhas de financiamento promovidas pelo Governo Federal para várias áreas, como esgotamento sanitário e drenagem, a divulgação espontânea em várias mídias ao redor do mundo como sede do mundial, entre outras. Uma das questões que se coloca é: como aproveitar o momento favorável? Instituições como o Sebrae, a Fiern, a Fecomércio, além de empresários do trade turístico, avaliam que é preciso planejamento para aproveitar todo o potencial oferecido pelo mundial de seleções no Brasil. "Caso as autoridades e a iniciativa privada não se mobilizem, poderemos não aproveitar todas as oportunidades de negócios e divulgação com a vinda do evento. É preciso planejar e definir qual a imagem que vamos passar para os turistas que irão visitar nossa cidade", diz Habib Chalita, presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira/RN (Abav/RN).
Fonte: Tribuna do Norte
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