O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

domingo, 27 de novembro de 2011

A dupla Potiba e a apendicite aguda

Potiguar e Baraúnas chiaram com a decisão da Prefeitura, que estipulou em R$ 100 mil o valor da exposição de sua marca na parte principal e frontal de suas camisas, para toda a temporada de 2012. As duas diretorias entendem que suas marcas e o produto futebol valem bem mais que isso. Também vejo dessa forma, mas nesse momento, a dupla Potiba esbarra na lei da oferta e da procura. Não há proposta melhor que essa. A Prefeitura dita as regras, exatamente por saber que não há concorrência. Talvez, com o tempo, quando a profissionalização chegar de fato ao nosso futebol, e este ocupe parcelas significativas da mídia além fronteiras, disputando competições nacionais e ascendendo a divisões de destaque, ele consiga virar o jogo e coloque o Município no muro, como este faz hoje em dia. Um exemplo disso é o Salgueiro, time de cidade pernambucana homônima, com pouco mais de 50 mil habitantes, e que disputou a Série B. Outro pequeno, mas significativo exemplo, é o Assu, que com seu time sub-18 disputará em janeiro a Copa São Paulo de Juniores e terá um patrocínio pontual (só para um jogo) de R$ 30 mil, quando enfrentará o Santos com transmissão ao vivo em cadeia nacional. Isso representa para um único dia, quase um terço do que a Prefeitura aplica para todo o ano em Potiguar e Baraúnas. Mossoró também pode fazer o que Salgueiro e Assu fizeram, mas tem que acreditar e trabalhar para isso, se consolidando com a força potencial que possui. Por enquanto, infelizmente, vai ter de continuar se submetendo ao que há, vivendo com um apêndice estrangulado, que é essa dependência viciosa e quase crônica da Prefeitura.
Fonte: Jogo Aberto com Fábio Oliveira/ Jornal de Fato

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