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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Marcos Ferrari quer fazer história no Palmeira no Estadual

Ferrari estreia no futebol potiguar (Foto: Divulgação)
Ferrari estreia no futebol potiguar(Foto: Divulgação)
O técnico do Palmeira está otimista em relação ao time no Campeonato Potiguar. Estreante no futebol do estado, Marcos Ferrari, de 41 anos, garante que a equipe de Goianinha será uma grata surpresa da competição que inicia no próximo sábado (23).
A confiança do treinador é oriunda do elenco alviverde que mescla juventude e experiência. “Não viemos apenas para participar. Viemos para chegar entre os três primeiros do campeonato”, declara Ferrari. Se a promessa do treinador se cumprir, o time verde terá superado sua melhor campanha no Estadual – feita em 2011. Naquele ano, a equipe estreou na Primeira Divisão do torneio na quarta colocação. O elenco palmeirense é composto por jogadores enviados por investidores parceiros do clube que se uniram a alguns atletas locais que ganharam aprovação de Ferrari após avaliações. Além disso, futebolistas das bases alviverdes que disputaram a Copa São Paulo recentemente, integram a equipe. No geral, Os comandados de Marcos Ferrari são jovens, em sua maioria. O Palmeira também não foge a regra da necessidade de um jogador mais experiente. Tanto que o grande destaque do elenco é o lateral-direito Índio, de 37 anos. O atleta é famoso pela participação no Mundial de Clubes conquistado pelo Corinthians-SP, em 2000. Ferrari já trabalhou com o jogador em outras equipes e opina que “ele (Índio) soma respeito e experiência”.
Paixão pela bola
Nascido em São José dos Campos, no interior de São Paulo, Marcos Ferrari sonhava com uma carreira de atleta no futebol – como quase toda criança. Esforçou-se bastante para realizar seu sonho, fez parte da base do São Paulo, atuou na Espanha, além de outras experiências. Mas, como ele mesmo define: “como jogador, não deu certo”. “Então parei de jogar aos 24 anos e fui fazer Educação Física. Durante o curso já comecei a trabalhar em clubes como preparador físico e em outras funções”, conta. Por muito tempo, Ferrari treinou as categorias de bases de vários clubes e acabou participando da formação de jogadores como Diego Costa, do Chelsea-Inglaterra, e Ralf, do Corinthians-SP. Justamente esses talentos que ajudou a revelar deixam o treinador orgulhoso. “Sinto-me muito feliz. Até hoje, nós mantemos contato”.  Outra coisa que causa vanglória ao professor é o fato de nunca ter ficado sem emprego. “Desde que comecei a treinar times profissionais em 2003, nunca fiquei parado”.
Sonho comum
Perguntado sobre qual a grande dificuldade da vida de treinador, Ferrari indica a saudade da família. “Para mim não tem muita dificuldade. Sempre fui do mundão. Mas, sinto falta dos familiares. Ligo para meu filho sempre e para os parentes”. Quanto ao sonho, “todo técnico quer treinar time grande”, responde sem titubear.
Por Ayrton Freire/Portal no Ar

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