O técnico do Palmeira está otimista em
relação ao time no Campeonato Potiguar. Estreante no futebol do estado,
Marcos Ferrari, de 41 anos, garante que a equipe de Goianinha será uma
grata surpresa da competição que inicia no próximo sábado (23).
A
confiança do treinador é oriunda do elenco alviverde que mescla
juventude e experiência. “Não viemos apenas para participar.
Viemos para chegar entre os três primeiros do campeonato”, declara
Ferrari. Se a promessa do treinador se cumprir, o time verde terá
superado sua melhor campanha no Estadual – feita em 2011. Naquele ano, a
equipe estreou na Primeira Divisão do torneio na quarta colocação. O elenco palmeirense é composto por
jogadores enviados por investidores parceiros do clube que se uniram a
alguns atletas locais que ganharam aprovação de Ferrari após avaliações.
Além disso, futebolistas das bases alviverdes que disputaram a Copa São
Paulo recentemente, integram a equipe. No geral, Os comandados de
Marcos Ferrari são jovens, em sua maioria. O Palmeira também não foge a regra da
necessidade de um jogador mais experiente. Tanto que o grande destaque
do elenco é o lateral-direito Índio, de 37 anos. O atleta é famoso pela
participação no Mundial de Clubes conquistado pelo Corinthians-SP, em
2000. Ferrari já trabalhou com o jogador em outras equipes e opina que
“ele (Índio) soma respeito e experiência”.
Paixão pela bola
Nascido em São José dos Campos, no
interior de São Paulo, Marcos Ferrari sonhava com uma carreira de atleta
no futebol – como quase toda criança. Esforçou-se bastante para
realizar seu sonho, fez parte da base do São Paulo, atuou na Espanha,
além de outras experiências. Mas, como ele mesmo define: “como jogador,
não deu certo”. “Então parei de jogar aos 24 anos e fui
fazer Educação Física. Durante o curso já comecei a trabalhar em clubes
como preparador físico e em outras funções”, conta. Por muito tempo,
Ferrari treinou as categorias de bases de vários clubes e acabou
participando da formação de jogadores como Diego Costa, do
Chelsea-Inglaterra, e Ralf, do Corinthians-SP. Justamente esses talentos que ajudou a
revelar deixam o treinador orgulhoso. “Sinto-me muito feliz. Até hoje,
nós mantemos contato”. Outra coisa que causa vanglória ao professor é o
fato de nunca ter ficado sem emprego. “Desde que comecei a treinar
times profissionais em 2003, nunca fiquei parado”.
Sonho comum
Perguntado sobre qual a grande
dificuldade da vida de treinador, Ferrari indica a saudade da família.
“Para mim não tem muita dificuldade. Sempre fui do mundão. Mas, sinto
falta dos familiares. Ligo para meu filho sempre e para os parentes”.
Quanto ao sonho, “todo técnico quer treinar time grande”, responde sem
titubear.
Por Ayrton Freire/Portal no Ar
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