O goleiro Érico treina, orienta a garotada, é um “leão” para trabalhar. O “paredão”, como é chamado pelos companheiros, vive a expectativa da estreia na segunda divisão do Campeonato Estadual. Diante de um campeonato de tiro curto, o jogo deste sábado, 22, em casa
contra o
ASSU, o goleiro entende que é uma “final” e que o Mossoró
Esporte Clube precisa entrar ligado, sem dar chance para o adversário. “É um jogo de seis pontos porque o adversário é considerado favorito
para o acesso. Temos que entrar ligados, firmes”, disse o goleiro. Além de experiente, Érico é a voz do treinador dentro de campo. Porque
ele procura orientar, posicionar as peças, para o seu time não ser
surpreendido durante os jogos. “A gente procura comunicar e não falar por apenas falar. Lá atrás temos
a visão melhor do campo, por isso orientamos a fim de organizar as
peças, o nosso jogo, ainda mais que o nosso time tem alguns atletas
garotos e que precisam de orientação”, disse. O camisa 1 do MEC está otimista e acredita que o seu time pode brilhar na competição. “Nos amistosos, o time se movimentou bem e demonstrou que pode fazer um
bom campeonato. O favorito é o Assu, mas vamos procurar comer pelas
beiradas”, comentou. No próximo dia 16, o goleiro completará 36 anos. O aniversário ocorrerá
com o campeonato em curso. Perguntado qual presente em âmbito
profissional ele queria receber, o goleiro afirmou que seria o título da
segunda divisão. “Se fosse para escolher, eu queria o acesso. O presidente (João Dehon),
quando montou o grupo, foi o que mais pediu. Então, a classificação
para o futebol da elite seria um bom presente para mim, como também para
todos do clube”, disse o goleiro, que recusou um convite para jogar no
futebol sergipano. “Zito Lima, que trabalhou comigo no Potiguar (no final da década de
90), fez o convite. Agradeci pela lembrança, mas disse que iria cumprir o
meu acordo com o Mossoró.”
Marcos Santos/Da Redação Jornal de Fato
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