Divulgação/Facebook
STJD julgou a escalação do meia Preto como irregular.
Assim, ABC volta a Copa do Brasil
O
procurador do STJD Alessandro Kishino foi o terceiro a falar. Ele
afirmou que se sentia triste pelo resultado do campo ter de ser afetado
por uma decisão do tribunal, mas afirmou que houve irregularidade na
escalação de Preto. O representante do STJD reforçou ainda que o caso é
contratual e que o resultado do jogo deve ser anulado. Após a
procuradoria, o advogado que representa o clube no caso, Rogério Pastl,
deu início a defesa do clube gaúcho. De acordo com ele, o clube
conseguiu acompanhar a situação do atleta e que o caso é uma
excepcionalidade. "O Novo Hamburgo não é clube grande como o
Internacional, por exemplo. É um clube que sofre pois tem uma estrutura
pequena. O advogado do clube tentou entrar em contato com a CBF e o
STJD, mas não conseguiu", disse ele. O defensor usou o princípio da
inegibilidade de conduta adversa, alegando que o clube não estava ciente
da situação de Preto e, portanto, optou pela escalação do atleta. "Peço
a absolvição pois esse é um caso de excepcionalidade por falta de
informação", falou. Em sua fala, o advogado Osvaldo Sestário, que
representa o ABC, disse que "a questão muito clara" e reforçou que
houve irregularidade na escalação do atleta. Ele voltou a pedir a
condenação do clube gaúcho. Após os depoimentos de todas as
partes, os auditores deram início aos seus votos. O primeiro foi o
auditor Márcio Luiz Carvalho do Amaral, que votou a favor da punição do
Novo Hamburgo. O segundo auditor também votou pela condenação. O auditor
Rodrigo Raposo foi terceiro e também votou pela condenação, resultado
que eliminou o clube gaúcho e deu a vaga nas oitavas-de-final ao ABC. O
quarto relator seguiu o voto e também condenou o clube gaúcho, que está
eliminado do torneio nacional.Por Arthur Barbalho/Tribuna do Norte
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