Com a proximidade da Copa do Mundo, os chefes do Executivo Estadual
e Municipal fazem o balanço do que foi executado e reforçam as
expectativas sobre a realização dos jogos na capital potiguar. O
crescimento do turismo, com a visibilidade gerada por meio da mídia
espontânea que levará não só o futebol, mas a cidade e o Estado, aos
quatro cantos do mundo. Cerca de 200 mil turistas devem desembarcar na
capital potiguar durante os 30 dias do mundial e, com isso, aquecer
outras atividades como comércio e serviços. A atração de
turistas, sobretudo estrangeiros deve reverbera após a realização do
campeonato mundial de futebol e movimentar a principal atividade
econômica do Rio Grande do Norte. Pelo menos é o que esperam a
governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, e o prefeito de Natal, Carlos
Eduardo Alves. As obras de mobilidade urbana que estão sendo realizadas e
poderão dar melhor vazão ao tráfego de veículos em Natal é também
apontado como uma das principais contribuições que ficarão para a
cidade. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Edurado
Alves, também destaca a importância da realização da Copa em Natal. “A
Copa é uma grande conquista para o nosso estado, para Natal. Não é
apenas o jogo que vai se realizar, o time que vai ganhar, a torcida que
virá. É o legado que ela vai oferece”, afirma. Ele destaca que “já a
partir de agora, um mês antes, televisões do mundo inteiro vão levar a
milhões de espectadores as cidades que vão ser sedes da Copa”. E
acrescenta: “Natal e o RN têm tanto para mostrar e oferecer em belezas
naturais, em vocações econômicas, na qualidade do nosso povo, o turismo.
Acho que esse será o grande legado. Além, claro, das obras de
mobilidade, que ficam também como conquistas para a cidade”. Em
Natal, os onze projetos de intervenção em mobilidade urbana somam R$
370 milhões em investimentos, dos quais R$ 290 milhões foram contraídos
em empréstimo junto ao BNDES. Para a governadora Rosalba Ciarlini, é
mais vantajosa a a contração de crédito a longo prazo e em condições
especiais, do que o uso de receita própria. A arena das Dunas custou R$
423 milhões, mas em parceria público-privada.
Gestores apostam na recuperação do financiamento
A um mês da realização da Copa do Mundo, gestores públicos das capitais que receberão os jogos correm para concluir as obras públicas e revelam a conta que será cobrada pelos próximos anos. O endividamento público cresceu em média 51% nas cidades sedes da Copa, na comparação entre janeiro deste ano com o mesmo período de 2012. Natal teve o quarto menor crescimento da dívida entre as 12 capitais-sedes – 11,2% em dois anos. Já na relação relação entre a dívida consolidada e a receita líquida, o endividamento na capital potiguar caiu de 41,3% no final de 2011 para -12,9% no final de 2013. O levantamento a partir de dados do Banco Central referente a dívida pública com o Tesouro nacional ou bancos públicos foi publicado pela Folha se São Paulo. A dívida da capital potiguar junto ao BNDES com vistas a Copa do Mundo foi de R$ 290 milhões. O conjunto de obras de mobilidade soma R$ 370,9 milhões (cerca de R$ 80 milhões em contrapartida) e compreende onze projetos que vão desde o Corredor Oeste da BR 226, o Complexo Viário da Urbana, intervenção em entroncamento das principais vias da cidade, além da construção de passeios públicos e plataformas de embarque e desembarque. Embora admita uma redução ao longo dos próximos cinco anos, o impacto do empréstimo contraído pela Prefeitura do Natal não acarretará na avaliação do assessor econômico da Secretaria Municipal de Planejamento, Luiz Wilson Vilar Ramalho Cavalcanti, em prejuízo para a capacidade de endividamento futuro ou comprometimento de novos investimentos. “As projeções são conservadoras. Não manteremos um crescimento, mas não teremos perda. Nem estamos devendo e depois retomaremos o equilíbrio”, disse.
A um mês da realização da Copa do Mundo, gestores públicos das capitais que receberão os jogos correm para concluir as obras públicas e revelam a conta que será cobrada pelos próximos anos. O endividamento público cresceu em média 51% nas cidades sedes da Copa, na comparação entre janeiro deste ano com o mesmo período de 2012. Natal teve o quarto menor crescimento da dívida entre as 12 capitais-sedes – 11,2% em dois anos. Já na relação relação entre a dívida consolidada e a receita líquida, o endividamento na capital potiguar caiu de 41,3% no final de 2011 para -12,9% no final de 2013. O levantamento a partir de dados do Banco Central referente a dívida pública com o Tesouro nacional ou bancos públicos foi publicado pela Folha se São Paulo. A dívida da capital potiguar junto ao BNDES com vistas a Copa do Mundo foi de R$ 290 milhões. O conjunto de obras de mobilidade soma R$ 370,9 milhões (cerca de R$ 80 milhões em contrapartida) e compreende onze projetos que vão desde o Corredor Oeste da BR 226, o Complexo Viário da Urbana, intervenção em entroncamento das principais vias da cidade, além da construção de passeios públicos e plataformas de embarque e desembarque. Embora admita uma redução ao longo dos próximos cinco anos, o impacto do empréstimo contraído pela Prefeitura do Natal não acarretará na avaliação do assessor econômico da Secretaria Municipal de Planejamento, Luiz Wilson Vilar Ramalho Cavalcanti, em prejuízo para a capacidade de endividamento futuro ou comprometimento de novos investimentos. “As projeções são conservadoras. Não manteremos um crescimento, mas não teremos perda. Nem estamos devendo e depois retomaremos o equilíbrio”, disse.
Fonte: Tribuna do Norte
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