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segunda-feira, 12 de maio de 2014

A saga de “Chico Explosão”

Seu apelido – por si só, já provoca curiosidade. Seu ”nome de guerra“ no futebol é Chico Explosão, ou era, porque no momento é um verdadeiro descobridor de talentos na várzea natalense desde os anos oitenta. Primeiramente, foi jogador de várzea, até chegar aos Atléticos, Ferroviários e Força e Luz da vida. Era um ponta direita raçudo, driblava bem, mas finalizava mal, e como nunca teve salário pelo menos razoável, resolveu tentar a profissão de treinador, descobrir jovens valores pelo subúrbio, principalmente Cidade da Esperança, Quintas profundas, Lagoa Seca e arrabaldes. Diz que aprendeu muito com Pedro 40. Quem o chamasse de Francisco Rubens ninguém sabia de quem se tratava, preferindo o Chico Explosão, quando atuava no Alecrim FC, Ferroviário,Atlético Potiguar, Vênus e Fluminense de Lagoa Seca. Andou também pelo Guarabira/PB e Vênus da Cidade da Esperança.  Sua melhor fase foi quando formou num ataque com Chico Explosão, Libânio e Abel, bons tempos, diz ele, dando uma gostosa gargalhada. Não tem um só inimigo no futebol, só fez amizades, diz.
DivulgaçãoChico Explosão, antes de iniciar o trabalho como “olheiro”, reúne a garotada e faz a foto 
Chico Explosão, antes de iniciar o trabalho
como “olheiro”, reúne a garotada e faz a foto
Hoje, Chico Explosão vive de “fazer” garotos bons de bola, pelos seus cálculos, já produziu mais de 100  entre 15 e 18 anos, além do trabalho social que sabe fazer, tirando a meninada do mau caminho, nem sempre cobra alguma coisa pelo garoto que coloca no futebol. Gosta de trabalhar como olheiro, e quem quiser contar com seu “faro” é ligar para  8731 7735.
Por Everaldo Lopes/Tribuna do Norte

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