Seu apelido – por si só, já provoca curiosidade. Seu ”nome de
guerra“ no futebol é Chico Explosão, ou era, porque no momento é um
verdadeiro descobridor de talentos na várzea natalense desde os anos
oitenta. Primeiramente, foi jogador de várzea, até chegar aos Atléticos,
Ferroviários e Força e Luz da vida. Era um ponta direita raçudo,
driblava bem, mas finalizava mal, e como nunca teve salário pelo menos
razoável, resolveu tentar a profissão de treinador, descobrir jovens
valores pelo subúrbio, principalmente Cidade da Esperança, Quintas
profundas, Lagoa Seca e arrabaldes. Diz que aprendeu muito com Pedro 40.
Quem o chamasse de Francisco Rubens ninguém sabia de quem se tratava,
preferindo o Chico Explosão, quando atuava no Alecrim FC,
Ferroviário,Atlético Potiguar, Vênus e Fluminense de Lagoa Seca. Andou
também pelo Guarabira/PB e Vênus da Cidade da Esperança. Sua melhor
fase foi quando formou num ataque com Chico Explosão, Libânio e Abel,
bons tempos, diz ele, dando uma gostosa gargalhada. Não tem um só
inimigo no futebol, só fez amizades, diz.
Divulgação
Chico Explosão, antes de iniciar o trabalho
como “olheiro”, reúne a garotada e faz a foto
Hoje,
Chico Explosão vive de “fazer” garotos bons de bola, pelos seus
cálculos, já produziu mais de 100 entre 15 e 18 anos, além do trabalho
social que sabe fazer, tirando a meninada do mau caminho, nem sempre
cobra alguma coisa pelo garoto que coloca no futebol. Gosta de trabalhar
como olheiro, e quem quiser contar com seu “faro” é ligar para 8731
7735.
Por Everaldo Lopes/Tribuna do Norte
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