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Samuel Cândido e jogador do Baraúnas
reclamam com auxiliar Ricardo Aragão
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A derrota do Baraúnas por 3 a 0 para o
Águia, no domingo passado, manteve a equipe Tricolor na zona de
rebaixamento do grupo A da Série C e frustrou toda a torcida que
compareceu ao Estádio Nogueirão para presenciar a estreia do clube em
Mossoró. Entretanto, a história poderia ter sido muito diferente. Aos
sete minutos do primeiro tempo, o bandeira número 1, Ricardo Aragão Lima
de Melo, assinalou um impedimento inexistente do meia-atacante Radames,
que recebeu cruzamento de Cristiano Tiririca e na grande área cabeceou a
bola para o fundo das redes. O auxiliar ainda veio a prejudicar o
Baraúnas em ao menos mais um impedimento inexistente de Radames no final
da primeira etapa. Em contato com a reportagem da GAZETA DO OESTE,
instantes antes de pegar o voo para Lucas do Rio Verde-MT, onde o
Baraúnas enfrenta o Luverdense, na próxima quarta-feira, 7, às 21h30, o
técnico Samuel Cândido lamentou as falhas do bandeirinha e afirmou que o
jogo poderia ter sido outro caso o gol de Radames tivesse sido
validado. "Está todo mundo chateado, principalmente da maneira como foi a
derrota. O placar expressivo não diz como foi o jogo. O bandeira anulou
o primeiro gol, logo na sequência, errou um impedimento que não estava.
Ele só errava contra o Baraúnas, era uma coisa nítida. No final ainda
deu uma vantagem para o jogador adversário, aí ficamos desconfiados.
Exercemos uma pressão. O Águia foi inteligente, jogaram com dois, três
contra-ataques e fizeram os gols", explicou. Para Samuel, a equipe não vem sabendo lidar com a pressão quando
sofre um gol. O treinador evitou tecer críticas sobre a defesa e
preferiu elogiar a dupla de zaga formada por Preto Bacarena e Pedrosa.
Mesmo assim, questionado se o zagueiro Índio voltará à titularidade na
quarta-feira, o comandante afirmou que a equipe titular ainda não está
definida. "Vamos definir a equipe titular quando chegarmos em Lucas do
Rio Verde. Toda vez que saímos atrás acabamos ficando muito afoitos.
Temos que pensar no jogo contra o Luverdense, outro adversário difícil e
que tem estrutura, mas podemos surpreender".
BRONCA
O público que compareceu ao Estádio Nogueirão no último domingo
poderia ter sido bem maior. Esse é o pensamento do gerente de futebol do
Baraúnas, Zezinho Mossoró, ao afirmar que a renda de R$ 21.360,00 para
1.127 pagantes, não gerou capital suficiente para pagar uma folha
salarial aos jogadores, que completaram três meses de salários atrasados
no dia de ontem. "Não vai dar para pagar a renda, esperávamos mais
torcedores. Deu apenas mil e tantos pagantes", afirmou. Sobre a partida contra o Luverdense, Zezinho garantiu que os
jogadores estão empenhados para sair com o resultado positivo. "Está
todo mundo focado para conquistarmos os três pontos", finalizou.
Fonte: Gazeta do Oeste
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