Júnior Santos
Parte do dinheiro do contrato com a OAS será usada
para realização de reparos no Frasqueirão
Em
entrevista ao Programa Esportes em Debate, na Rádio Globo Natal,
Alexandre culpou diretamente a gestão do gerente de futebol, Gustavo
Mendes, por essas questões judiciais, bem como criticou a Lei Pelé que,
na visão dele, permite que atletas com algum renome no futebol, mas já
veteranos, cometam verdadeiros “estelionatos contra os clubes de
futebol”. “Sou obrigado a admitir que nós sofremos dois revezes
grandes, por equívocos nas contratações. O gerente de futebol Gustavo
Mendes, que trabalhou no ABC por indicação de Givanildo Oliveira foi um
verdadeiro desastre e nos causou um grande prejuízo, por causa de
contratos mal feitos. Quando ele chegou, o ABC tinha fama de bom pagador
por todo Brasil e hoje nos encontramos nessa situação. Acho que
tentamos dar o passo maior que poderíamos e agora temos de administrar a
situação”, reclamou Alexandre Pinto. O dirigente criticou ainda
mais o fechamento de contratos longos com jogadores veteranos e de
alguma fama, aqueles que chegam, não rendem o que se espera e ficam na
praia tomando a cervejinha. “Numa situação dessa, quando o clube vai
dispensar o atleta, a Lei Pelé nos obriga a pagar o contrato integral.
Já se um empresário decide romper contrato com um funcionário antes do
prazo final, ele paga apenas o proporcional ao período trabalhado. Isso é
um estelionato contra os clubes”, destaca. Como está apenas
esperando a definição da data para assinar o contrato com a OAS, pelo
qual irá receber um pagamento milionário, o departamento jurídico
abecedista já está buscando os responsáveis pelas ações judiciais contra
o clube, para tentar uma saída negociada e afastar a possibilidade de
ver os recursos bloqueados.
Edu Barboza
Jogadores
veteranos cometem verdadeiro estelionato contra os clubes
de futebol
com a Lei Pelé - Alexandre Pinto, diretor financeiro do ABC
Segundo
Alexandre, a diretoria do ABC mudou de filosofia em relação as
contratações e hoje é terminantemente proibido assinar contratos longos
com atletas com idade superior a 30 anos. O próprio modelo de
contratação foi modificado. “O ASA, que adotou a política de contratar
atletas com salario real, dentro daquilo que poderia pagar e pagando em
dia, nos serviu de lição. Fazendo isso ele teve uma campanha bem melhor
que nossos clubes na série B do ano passado. Hoje caminhamos por essa
mesma trilha que é para daqui a dois anos, quando encerrar o mandato de
Rubens Guilherme, o ABC não tenha mais qualquer ação na Justiça”, disse
Alexandre Pinto. Como diretor financeiro ele viu o acerto com a
OAS como uma medida necessária e cujos valores acertados pelos próximos
cinco anos, irão permitir que o ABC possa planejar melhor suas finanças.
“Foi muito positivo esse contrato, a quantia oferecida foi muito boa e
este é um tipo de oportunidade que não se pode perder. O contrato irá
trazer ganhos para os nosso projeto de sócio-torcedor, além de nos
permitir realizar as reformas que o Frasqueirão está necessitando para
que ele fique cada vez melhor e sirva ainda mais como motivo de orgulho
para os nossos torcedores”, frisou o diretor financeiro abecedista.Fonte: Tribuna do Norte
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