Júnior SantosSecretário Demétrio Torres afirma que não conhece ainda o teor do contrato entre OAS e América
Apesar
de parte integrante do empreendimento, Demétrio Torres disse que o
governo não participará da formulação de nenhuma proposta, assim como
não participou da realizada ao América. Porém vem acompanhando o
desenrolar dos fatos e agirá em caso de necessidade. O presidente
do América, Alex Padang, acredita que a proposta atual evoluiu bastante
em relação a primeira e foi adequada a uma condição que será bom para
ambas as partes. “Não vejo qualquer desvantagem para o América nesta
nova proposta, ao contrário, acho até que ele pode ajudar o clube a
desenvolver algumas áreas”, afirmou o dirigente. A proposta
apresentada impõe limitas ao clube, por exemplo na venda de cadeiras
para o estádio que o América está construindo no CT de Parnamirim. Mas
de acordo com Ricardo Dantas, arquiteto da Arena do Dragão, o limite de
comercialização 700 cadeiras obedece ao patamar de vendas projetado pela
comissão que tratar da construção do estádio próprio do clube. “Nós conseguimos vender
290 cadeiras até agora, ainda temos direito a vender 410 unidades. Cada
uma delas custa R$ 4 mil e cada camarote, dos 128 previstos e vendidos,
foi negociado a R$ 36 mil. Esse é o recurso que temos para construir o
estádio do América”, informou Ricardo Dantas.Como caiu o interesse dos torcedores na venda das cadeiras, Aléx Padang, acredita que o acerto com a OAS, permitindo que o proprietário de cadeiras no estádio do América tenha o direito de acesso gratuito também na Arena das Dunas, quando o alvirrubro mandar seus jogos no estádio, vai dar um novo impulso na campanha. “Acredito que esse será um dos pontos principais desse acordo com a OAS. Eles devem impulsionar a venda das cadeiras, bem como melhorar o número de adesão ao nosso programa de sócio-torcedor, que passará a ser gerido pela empresa após a assinatura do contrato”, ressaltou o dirigente. Preocupado apenas em resguardar o América de possíveis prejuízos, o presidente do conselho deliberativo do clube, José Rocha, vê a proposta com alguma restrição. “A empresa tem de deixar claro no documento que não irá cobrar do clube os possíveis prejuízos financeiros no final do acordo de cinco anos”, alerta.
Fonte: Tribuna do Norte
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