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domingo, 26 de agosto de 2012

Ele é sangue bom

Gildo Bento
Nildo é o tipo do atleta que deu certo
Nildo é o tipo do jogador que se identificou bem com as cores do Baraúnas. De 2004 a 2008, o zagueiro participou de todas as conquistas do tricolor e agora ele tem a possibilidade de conseguir um acesso ao Campeonato Brasileiro, o que seria inédito para o clube e também na carreira dele. A trajetória do zagueiro de 36 anos no leão começou a ser contada em 2004. Atuando como volante, ele venceu o Torneio Seletivo para o Campeonato Brasileiro da Série C e a Copa RN – este último o primeiro título do Baraúnas em competição oficial promovida pela Federação Estadual de Futebol. No ano seguinte, Nildo comandou o tricolor na memorável campanha da Copa do Brasil, levando junto com os companheiros o time a surpreendente oitava colocação, após eliminar clubes de tradição como América Mineiro, Vitória/BA e Vasco/RJ. Em 2006, já atuando como zagueiro, Nildo se tornou campeão estadual, um título que até então o Baraúnas jamais tinha alcançado na sua história. A trajetória de sucesso não parou por aí. Em 2007, o jogador foi um dos símbolos da conquista da Copa RN, a segunda vencida pelo clube, e também participou de boas campanhas no Estadual que resultaram em mais dois acessos à Copa do Brasil. Nildo deixou o Baraúnas e o futebol nacional em 2009; foi para o Al-Oroba dos Emirados Arabes Unidos. Lá, ele jogou quatro temporadas e voltou para o Baraúnas este ano. Como de costume, o atleta fez um bom campeonato estadual, ajudando o tricolor a terminar na 3ª colocação, e agora, na Série D do Brasileiro, ele vive a expectativa de ascender à Série C de 2013. “O momento é bom. Esse time parece com aquele de 2006, o da campanha do Estadual, devido à vontade de vencer, o querer, e não possuir vaidades. Não há estrelas”, revelou o atleta, cuja regularidade de atuação, marcada por um futebol técnico e seguro, nunca permitiu ir para o banco de reservas em seis anos de Baraúnas.
HONRARIA E CARÁTER
As glórias com o Baraúnas, novas perspectivas, deixam o zagueiro honrado e muito feliz. “Me sinto feliz por fazer parte dessa história, principalmente por ser atleta da casa onde as dificuldades são maiores porque precisamos estar provando sempre. Não é fácil; muitos outros jogadores da casa buscaram, ralaram muito, mas não conseguiram atingir tal feito. É um motivo de orgulho e de agradecimento ao clube por confiar no nosso futebol e também o carinho da torcida”, disse.  A imagem positiva, construída com a camisa do leão, jamais seria possível se o zagueiro não demonstrasse um bom comportamento fora das quatro linhas. Nildo sabe muito bem disto. “O bom jogador não é aquele só dentro de campo, fora ele também precisa dar uma resposta, ter postura. Se eu fosse um mau-caráter, não teria construído essa imagem positiva”, frisou.
LONGEVIDADE
Atuar como titular em um futebol cada vez mais corrido com uma idade considerada avançada, só acontece mesmo com os atletas diferenciados. Nildo se orgulha disto e revela o segredo:
“É se cuidar. Se não fosse assim, com essa idade de hoje (36 anos), já teria parado. Alguém pode me ver bebendo, mas no momento certo e com limite. Não tenho histórico de lesão grave e isto também ajuda”, contou o atleta que projeta pendurar as chuteiras aos 39 anos. “Se não houver um contra-tempo, pretendo jogar por mais 3 anos. Acho que dar”.
Fonte:  Marcos Santos da Re­da­ção/JF

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