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domingo, 20 de outubro de 2013

ABC e Paysandu, terça, não será na ‘Curuzu’

O confronto entre Paysandu e ABC, agendado para a terça-feira(22/10), não deverá ocorrer no estádio Leônidas Sodré de Castro, a conhecida “Curuzu”, onde a equipe paraense mandou os jogos na série B deste ano. Devido aos incidentes na partida entre o Papão e Avaí, que terminou com a interrupção do jogo aos 35 minutos do segundo tempo e vitória dos catarinenses, a própria diretoria do Paysandu disse o mais prudente é realizar a partida no estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Pressionado por estar no Z-4, o Paysandu mediu forças com o Avaí, mas não foi páreo para os visitantes. No jogo, a equipe de Santa Catarina marcou abriu 2 a 0 no placar aos 30 minutos do segundo tempo. A partir daí, o caos tomou conta da Curuzu. Torcedores, que já atiravam objetos contra o banco dos visitantes, direcionaram a frustração também aos atletas do Paysandu e promoveram quebra-quebra no estádio. Houve ameaça de invasão e bombas chegaram a ser atiradas no gramado. Com os jogadores acuados no centro do gramado, a Polícia Militar paraense precisou intervir. Eles usaram cassetetes e spray de pimenta para controlar o grupo que tumultuou a partida, sem sucesso. Sem segurança, o árbitro central da partida, Grazianni Maciel da Rocha, decidiu interromper a partida aos 35 minutos do segundo tempo e declarar o Paysandu vencedor. Na súmula, o árbitro detalhou o episódio.
Thiago Gomes / Futura PressTorcedores jogaram objetos e promoveram quebra-quebra 
Torcedores jogaram objetos e promoveram quebra-quebra
O árbitro justificou a interrupção afirmando que foram atiradas pedras, copos e laranjas contra membros da comissão técnica e jogadores do Avaí. O jogo chegou a ser reiniciado após paralisação de três minutos para que fosse procedido o controle da situação por parte dos policiais. Porém, segundo o árbitro, a partida precisou ser suspensa porque ocorria “uma briga generalizada na arquibancada da torcida do Paysandu, onde os mesmos subiam no alambrado e ameaçavam adentrar ao campo de jogo, arremessando bombas, copos, garrafas, isqueiro, maçã, laranja, chinelo e pedras e, utilizaram sinalizadores”. O árbitro aguardou 12 minutos e, como não houve a garantia de que a partida poderia  prosseguir”. Após a partida, o vice-presidente do Paysandu, Sérgio Guerra, comentou a situação e disse que é provável uma punição severa ao clube devido ao comportamento da torcida. No entanto, apesar de não ser provável a interdição da Curuzu antes do confronto com o ABC, a diretoria do clube já entende que não é viável a realização do jogo no estádio, que tem capacidade para aproximadamente 16 mil torcedores. “O que nós vimos aqui, para mim, foi um problema de segurança pública e o bom senso recomenda que a partida contra o ABC seja no Mangueirão”, disse Guerra.
Fonte: Tribuna do Norte

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