As primeiras peças montadas da cobertura do estádio Arena das Dunas
 começaram a ser içadas no canteiro de obras. A estrutura metálica que 
irá servir de suporte para sustentar a cobertura de telhas de aço, é 
toda montada no chão e fixada (através de parafusos) no alto das 
arquibancadas com a ajuda de um guindaste que suporta um peso de 400 
toneladas. O trabalho de montagem das peças começou há dez dias e 
segundo Demétrio Torres, não foi anunciado porque essa fase inicial é a 
que mais existe erro.
emanuel amaral
  
Guindaste
 vai sustentar a estrutura que será içada até o último
degrau da 
arquibancada para fixação de sua base através de parafusos
“É
 normal existirem erros nessa fase, os nossos funcionários estão 
recebendo instrução de um pessoal especializado nesse tipo de montagem, 
mas falta pegar o hábito de encaixe das peças. Porém, com o andamento, 
as coisas vão funcionar com mais facilidade e o processo será 
acelerado”, explicou o secretário da Secopa-RN, Demétrio Torres. O
 secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou ontem que em agosto 
irá iniciar mais um “tour’ de inspeção nas cidades-sede cujos estádios 
ainda estão para ser entregues. Mas ainda não remarcou a nova data de 
visita à capital potiguar. No entanto, a intenção do consórcio Arena das
 Dunas é apresentar para o membro da Fifa um projeto ainda mais 
adiantado, com campo de futebol sendo aprontado e com uma boa parte da 
cobertura instalada. Praticamente todas as arenas modernas do 
mundo têm cobertura metálica, material considerado ideal para vencer 
grandes vãos. O da Arena das Dunas chegará a ter 42 metros de extensão 
em vão livre. O material oferece leveza ao acabamento e se mostrou 
sempre muito resistente a ação do tempo. 20% da cobertura do sistema 
escolhido será composto por policarbonato, visando proporcionar um 
degradê de sombreamento e contribuir para melhoria da qualidade de 
transmissão televisiva, bem como reduzir a insolação do gramado. Dessa 
forma, a iluminação dentro das arenas melhora aproveitando, ao máximo, a
 iluminação natural do sol, contribuindo para uma maior economia de 
energia.  Apesar das dificuldades iniciais, o processo de 
montagem é ágil e diferenciado, os módulos são fixados em uma operação 
que dura em média 45 minutos.  “A grande diferença desse material
 são justamente as junções das peças que, ao invés de soldadas, são 
rosqueadas numa outra peça cilíndrica que garante segurança. O fato de 
não necessitar de solda, também adianta muito os serviços de montagem”, 
ressalta Demétrio Torres. Pelo cronograma oficial do Comitê 
Organizador Local, o processo de implantação da cobertura pode levar até
 sete meses. O prazo para se atingir a essa etapa foi iniciado no último
 dia 28 de março e a previsão de término é no dia 18 de novembro.
Fonte: Tribuna do Norte/FIFA 
 
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