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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A história do acesso

O herói
Emanuel AmaralMax, o herói 
Max, o herói
Quando Max foi confirmado como reforço do América para a temporada, grande parte dos torcedores reclamaram da contratação, alegando que o atacante não tinha mais condições de vestir a camisa do clube, que a época dele no alvirrubro já tinha passado. Mas, para o jogador, muita coisa ainda precisava ser provada dentro de campo. E ele conseguiu. Acostumado a fazer gols decisivos, como em 2006, que balançou as redes do Mineirão e empatou o jogo do América contra o Atlético/MG em 2x2 e garantiu o acesso do time potiguar para a Série A, Max mais uma vez foi decisivo. Primeiro, marcou na vitória contra o Luverdense/MT, e deixou sua marca contra o Paysandu, confirmando sua vocação de artilheiro das decisões.
A torcida
Júnior SantosA torcida no Nazarenão 
A torcida no Nazarenão
Desde as primeiras horas da tarde de domingo, a BR-101, com destino a Goianinha, ficou tomada por carros, motos, vans e ônibus de torcedores americanos, com destino ao Estádio Nazarenão. Mais de seis mil apaixonados pelo América lotaram a praça esportiva do interior para empurrar o time na busca pelo acesso para a Série B do Brasileiro. No primeiro tempo, o que se viu foi um time guerreiro, atacando o adversário e marcando dois gols, o que daria mais tranquilidade na etapa final do confronto. Mas, com o gol do Paysandu no segundo tempo, o que se viu foi nervosismo nas arquibancadas, com os torcedores esperando, ansiosamente, pelo apito final do árbitro, para enfim, comemorar o retorno do América à segunda divisão do futebol nacional.
A tensão
Júnior SantosA tensão após o jogo 
A tensão após o jogo
Antes do início do jogo, o que se viu fora do Estádio Nazarenão foram cenas dignas de uma praça de guerra. Revoltados com o que alguns americanos passaram na partida entre os dois times em Belém/PA, membros de uma torcida organizada do América, assim que notaram a chegada do ônibus trazendo torcedores do Paysandu, iniciaram um confronto com a Polícia Militar, na tentativa de agredir os integrantes da torcida do time paraense. Com isso, os policiais que estavam fazendo a segurança nos arredores do estádio, usaram da força para acalmar os ânimos. Tiros com balas de borracha, uso do spray de pimenta, bombas de efeito moral e a cavalaria da Polícia causaram mais tumulto ainda. O saldo foram vários torcedores feridos, mais de uma dezena de presos e alguns tiveram que ser socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Zagueiro dedica a vitória aos torcedores
Com apenas 20 anos de idade, o zagueiro Fábio Sanches era o titular mais jovem do time americano. Para se ter uma ideia, na última vez que o clube subiu de série, em 2006, para a primeira divisão, o jogador ainda estava nas categorias de base do União São João/SP. "Desde a pré temporada que nosso grupo vinha batalhando por isso. Muita gente desconfiou do nosso time, mas sabíamos da foça do elenco. Dedicamos esse acesso para toda a torcida, que sempre nos apoiou e nos incentivou", disse Sanches. O jogador falou também sobre as dificuldades que o América enfrentou durante a partida decisiva contra o Paysandu. Depois de estar vencendo por 2x0, o time americano levou um gol, em uma falha do goleiro Fabiano e viu a equipe paraense pressionar atrás do empate, que lhe daria a classificação para a série B do Brasileiro. "Sabíamos que o Paysandu iria vir para tentar nos derrotar. Mas, o nosso grupo estava muito confiante, concentrado em fazer um bom jogo", finalizou.
Val agradece o apoio recebido nas dificuldades
O volante Val foi um dos poucos jogadores do América que esteve presente em todas as partidas do time dentro da série C. Para ele, que passou por grandes momentos, como o gol marcado diante do Fortaleza, no Ceará, e momentos tensos, como os dois jogos sem vencer, nessa segunda fase, no Nazarenão, o acesso veio coroar o trabalho do time. "É um sentimento muito bom. Graças a Deus, Ele nos ajudou muito nessa caminhada dentro da série C. Só tenho a agradecer a Ele e também a torcida, que compareceu na hora certa, nos ajudou durante a competição e agora eles podem comemorar", disse. Sobre a falha de Fabiano no gol do Paysandu, o volante não quis culpar o goleiro pelo erro. Preferiu dizer que o que aconteceu, foi uma falha coletiva no setor de marcação americano. "O gol que sofremos não foi uma falha apenas do Fabiano. Foi todo o grupo que falhou, naquele momento", afirmou Val.
Wanderley destaca união dos jogadores
Artilheiro do América na série C com seis gols marcados, o atacante Wanderley foi um dos destaques do time na partida decisiva contra o Paysandu. Além de marcar o primeiro gol da partida, foi o responsável por cobrar o pênalti, já no fim do jogo, quando placar estava 2x1 para o rubro. Mesmo perdendo a cobrança, o jogador se manteve firme e foi levado nos braços pelos torcedores depois do fim do jogo. O atacante falou sobre o ambiente criado dentro do América na competição. "Depois da partida contra o Luverdense, que empatamos em casa, o grupo foi muito criticado. Mas, nos mantivemos firmes, unidos, juntos, porque sabíamos que tínhamos condições de alcançar nosso objetivo. Espero que o América possa formar um grupo como esse, para a próxima temporada, com muita união", pediu Wanderley. O atacante falou também sobre sua parcela de contribuição. "Não foi só eu, o grupo todo está de parabéns pela conquista".
Fonte: Tribuna do Norte

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