O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Os estádios deveriam ser preocupação do Governo

A situação dos estádios de futebol do Rio Grande do Norte é sempre tratada como um problema e uma preocupação. O Machadão já foi desativado e está em processo de demolição para construção do complexo da Arena das Dunas. As condições de funcionamento do estádio Juvenal Lamartine, no Tirol, é sempre uma grande discussão, mas o que muitos não sabem é que o JL é hoje a praça esportiva mais utilizada no Rio Grande do Norte nos jogos de campeonatos amadores e de categorias de base, garante o presidente da Federação Norteriograndense de Futebol, José Vanildo. Em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, ele fala que a Federação nunca se envolveu, diretamente, com a questão de estádios, compreendendo que era ação de governo. “A Federação trabalha para mostrar que os estádios são equipamentos importantes, que o futebol é um grande negócio e que o poder público tem que intervir de forma a oferecer condições para a prática do esporte número 1 do trabalhador”, enfatiza José Vanildo. O presidente da federação diz ainda que o governo não quer atender a essas necessidades porque há uma cultura dos clubes maiores em resolverem, apenas, as questões pessoais e pontuais esquecendo o conjunto da ação que é o futebol. Mas, segundo José Vanildo, essa cultura está sendo mudada, esse é um dos projetos de marketing da Federação, mas que não é fácil quebrar as barreiras e mostrar que o futebol é maior que a equipe. O marketing tem sido um dos principais aliados para mudar essa cultura. José Vanildo está convencido de que o marketing é o futuro do futebol. “É melhor vender o bolo grande, porque o fatiamento não resolve a questão conjuntural, apenas questões pontuais”, completa o presidente da FNF. Quanto ao estádio Juvenal Lamartine, o governo e a prefeitura chegaram a falar sobre a troca do JL por um hospital e a construção de um estádio na zona Norte. Para José Vanildo, o que existe é que o governo do estado se apresenta com vários interlocutores que em vez de esclarecer, confundem. “Já alegaram que o JL seria uma praça pública, um hospital, uma área de lazer, um centro administrativo, mas esquecem do principal inquilino da casa, que é a Federação. O JL, muito mais que o valor econômico, é a história do futebol”, destaca Zé Vanildo, como também é conhecido. O futuro do Juvenal Lamartine será discutido com a sociedade, mais uma vez, no próximo dia 4 de novembro, numa iniciativa do deputado Nelter Queiroz. Já quanto a Copa do Mundo de 2014, a Federação tem trabalhado para mostrar, a cada instante e oportunidade, a importância do Mundial, mas como diz José Vanildo: “A Copa é algo que a gente sabe que existe, mas não vê”. Ele ainda ressalta que a incompetência da comunicação afasta o esclarecimento do torcedor e de todos sobre como vai ser gerido o Mundial e como será a utilização do estádio, por exemplo. Para finalizar, Zé Vanildo fala sobre o Campeonato Estadual de 2012 e diz que é exigência prévia para o que existe nas Séries A e B. O Estadual que custa em média R$ 400 mil, se concretiza, com todas as dificuldades, com recursos dos clubes, da FNF e da CBF, não tem o mínimo de apoio do Governo.

Fonte/NoMinuto

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