Embora
não tenha clubes participantes na Série A, nem viva bom momento com
seus representantes na Série B, o Rio Grande do Norte pode ao menos
comemorar a boa fase de dois jogadores com passagem pelo futebol
potiguar. Os atacantes Éderson, do Atlético
Paranaense, e Bruno Rangel, do Chapecoense (SC) são hoje, os artilheiros
das duas principais divisões do futebol brasileiro. Na Série A, quem lidera numa disputa
equilibrada pela artilharia é Éderson, do Atlético (PR). O jogador já
marcou 15 vezes neste campeonato, três a mais que William, da Ponte
Preta. Oito desses gols foram marcados em quatro jogos (dois gols em
cada partida). E não é só. Éderson também disputa o
título de artilheiro da Copa do Brasil, onde sua equipe disputa as
quartas-de-final contra o Inter (RS). Está empatado com o companheiro de
clube, Paulo Baier, e D’Alessandro, do Inter, ambos com quatro gols.
Perde apenas para Walter, do Goiás, Rafael Marques, do Botafogo, e
Rodrigo Silva, do ABC (já eliminado), todos com cinco gols. Éderson, de 24 anos, é cearense da
cidade de Pentecoste, e até hoje é lembrado pela torcida do ABC, por
quem jogou e também marcou vários gols durante três temporadas (2010 a
2012). Mas o maior artilheiro do Brasil no
momento é Bruno Rangel, do Chapecoense (SC). O carioca, de 31 anos, já
balançou as redes adversárias em 24 oportunidades na Série B deste ano.
Lidera com folga à frente de seus concorrentes. Os mais próximos estão a
10 gols de distância: Marco Aurélio, do Sport, e Lima, do Joinvile. Em
tempo, Lima é outro “potiguar”. Ele defendeu em 2005 o Alecrim, quando
ainda atendia pelo apelido de Pequeno. Em termos de média, Rangel também é
campeão. Ostenta a marca de 1,09 gols por jogo, sendo responsável
exatamente por 50% dos gols marcados por sua equipe na competição. Sua
regularidade e fome de gol impressionam. Neste campeonato, marcou duas
vezes por jogo em sete oportunidades. Bruno Rangel só não é muito lembrado no
RN. Em 2009 ele teve uma rápida passagem pelo Baraúnas, trazido pelo
técnico Samuel Cândido. No início da campanha do Campeonato Potiguar
daquele ano, o Baraúnas teve cinco empates seguidos, resultados que
culminaram com a demissão do treinador. Em solidariedade a Samuel, Bruno
que formava dupla de ataque com Maurício Pantera, e que marcou um dos
gols no empate por 2×2 com o América, no Nogueirão, acabou pedindo
dispensa.
Fábio Oliveira/Da equipe F9
Nenhum comentário:
Postar um comentário