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Ajuda financeira só foi possível depois de reunião 
com Henrique Alves, na terça-feira passada
                                                             
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Em meio à grave crise financeira e de 
resultados na Série C do Campeonato Brasileiro, enfim, a diretoria do 
Baraúnas e a torcida têm motivos para comemorar. Em reunião realizada na
 tarde de ontem com um empresário, de nome não revelado, no Shopping 
Midway Mall, em Natal, ficou definido que o clube terá uma ‘ajuda’ 
financeira de no mínimo R$ 150.000,00 reais para o restante da 
competição. "A empresa não quer que divulgue detalhes do apoio. Será de 150 mil 
reais. A bateria do meu celular está fraca...", limitou-se Izabel 
Montenegro, secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico de 
Mossoró. Em contato com a reportagem, a colaborada Josirene Ribeiro, que 
acompanhou a reunião, explicou mais detalhes da negociação. “Um 
representante da empresa conversou com a gente e definimos o valor. Ele 
vai levar para o presidente da empresa e depois irá ligar para Eudes e 
confirmar. Deu tudo certo e o Baraúnas terá o apoio financeiro na Série 
C”, comemorou Josirene. Ainda de acordo com Josirene, a empresa não quer que o nome seja 
revelado no momento, e explicou que o valor da ajuda financeira pode 
subir. “O representante vai conversar com o presidente, e quem sabe esse
 valor não sobe, não é mesmo? A empresa não quer que divulgue detalhes. É
 um apoio financeiro. Pedimos um valor, que infelizmente não 
conseguimos, mas essa ajuda será importante para quitar as dívidas do 
clube”, informou. A negociação só foi possível depois de uma reunião que presidente do 
tricolor, Eudes Fernandes, teve com o presidente da Câmara dos 
Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), viabilizado por Izabel 
Montenegro na terça-feira passada. Naquela oportunidade, Henrique Alves 
deu a garantia de que conseguiria até a última quinta-feira uma forma de
 encontrar meios para que o Baraúnas tivesse um alívio na crise por qual
 passa desde o início da competição nacional. De acordo com informações 
dos próprios jogadores que formam o elenco leonino, o atraso nos 
salários já passa dos três meses. Com 10 pontos ganhos, em 14 jogos disputados, o Baraúnas ocupa a 
vice-lanterna do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. O Tricolor
 mossoroense volta a campo no próximo domingo, 8, quando enfrenta o 
Sampaio Corrêa, no Estádio Nogueirão, em Mossoró.
Jogadores do Baraúnas não jogam a ‘toalha’
A décima derrota do Baraúnas na Série C do Campeonato Brasileiro, 
sofrida na última quarta-feira, 4, diante do Treze, por 1 a 0, no 
Estádio Presidente Vargas, em Campina Grande, não desanimaram os 
jogadores para a sequência da competição. Mesmo restando apenas seis 
jogos para o término da primeira fase e o rebaixamento parecer iminente,
 os atletas optaram por adotar o discurso de que a guerra ainda não 
acabou. Em entrevista ao portal PB Esportes, o lateral direito Renatinho 
Carioca frisou a importância do clube continuar na Série C, lamentou a 
forma como aconteceu o gol do Treze, e afirmou que a equipe seguirá 
lutando para reverter o quadro negativo na competição. "Estávamos bem na
 partida. A única jogada que resultou em gol foi quando a bola bateu no 
jogador do Treze e marcaram escanteio, quando era a nosso favor. A única
 reclamação que tenho a fazer é essa. A gente não pode desanimar, ainda 
faltam jogos. Vamos brigar até o final", comentou. O atacante Fabinho Cambalhota não falou na arbitragem, mas lamentou o
 gol sofrido através da bola parada. "O jogo foi aberto. Definiu na bola
 parada. Só jogaram na bola aérea e conseguiram no final abrir o placar.
 Não vamos desistir, têm jogos pela frente e vamos batalhar", disse. O discurso menos otimista foi do meia-atacante Radames. O atleta 
admitiu que a situação do clube na competição fica cada dia mais 
difícil, lamentou os salários atrasados, mas no final ressaltou que os 
jogadores seguem em busca de tentar salvar o clube da queda para a Série
 D. "Lutamos até o fim e merecíamos o resultado positivo. Infelizmente em
 uma bola parada, que pecamos, acabamos tomando o gol. Com certeza os 
salários atrasados prejudicam, mas é isso aí, futebol não tem nada fácil
 mesmo. Ficou mais difícil a situação, mas vamos lutar até o fim. Agora é
 levantar a cabeça, pois temos outra batalha", disse.
Fonte: Gazeta do Oeste 
 
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