Júnior Santos
O treinador do ABC, Roberto Fernandes, pediu e recebeu reforços
“A
tarefa é complicada. Pela situação em que nos encontramos, existem 39
times a nossa frente para contratar jogadores. Os 20 da série A e os 19
da série B. Então, temos que escolher bem os nossos reforços. Precisamos
de jogadores que não sintam o peso do atual momento do clube. Só assim
para tentar reverter a situação”, revelou Fernandes. A partida
diante do Figueirense pode ser decisiva para nomes como os laterais
Guto e Renato, os meias Giovani, Tony e Jean Carioca e o atacante
Gilcimar, que pode formar dupla de ataque com Felipe Alves ou Alvinho,
já que Erick Flores segue no departamento médico e Pingo está suspenso
pelo terceiro cartão amarelo. Mas, existe a possibilidade do artilheiro
do time na temporada, Rodrigo Silva, depois de quase três meses longe
dos gramados, aparecer na equipe titular. Independente de quem
seja o titular do ABC na partida de logo mais, o pensamento do
comandante abecedista é vencer, para não se distanciar dos concorrentes
diretos contra o rebaixamento. O alvinegro tem apenas oito pontos em 15
partidas e o primeiro time fora da zona de rebaixamento já está com 16
pontos. “ Temos um jogo muito importante em casa. Não podemos pensar em
outro resultado que não seja o de vitória. Precisamos somar pontos, pois
estamos nos distanciando dos demais clubes”, destacou Fernandes. Em
relação ao time titular, pouco se sabe. Como é de costume, Roberto
Fernandes decidiu não divulgar os titulares e nem os relacionados para a
partida contra o Figueirense, para passar o mínimo de informação ao
adversário, que briga diretamente por uma das vagas entre os quatro
primeiros da competição. Na última rodada, jogando fora de casa, o
Figueirense empatou com o Guaratinguetá e se manteve na sexta
colocação, com 23 pontos. Mas, o técnico da equipe catarinense, Adilson
Batista reclamou bastante da arbitragem do jogo. “Volto a frisar, é duro
essas arbitragens. Nada contra Belém do Pará, Manaus, Parintins,
Pantanal, Acre, Bolívia, mas tem uns negócios que é difícil, eles deixam
os jogadores nervosos, demoram para apitar, não confiávamos nos
bandeirinhas. Ficamos mais atrás por causa deles. Temos que qualificar,
mas não adianta dar um trilhão (de reais) para a Série A e esquecer os
árbitros. Essa também é uma das reivindicações para qualificar”,
desabafou Batista, logo após o empate em São Paulo. Fonte: Tribuna do Norte
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