Alex Régis
Demétrio Torres, secretário extraordinário para assuntos relativos à Copa do Mundo
Em entrevista, o secretário fala sobre o papel do Governo do Estado, detalha como será a Arena das Dunas e assegura que todos os prazos serão cumpridos.
O senhor sempre foi muito otimista em relação ao mundial de seleções em Natal?
A gente fala muito que é importante para o Estado porque existe um envolvimento com o processo e há exemplos de sucesso por conta dos jogos em outras partes do mundo. Existe um esforço grande do Estado para realizar esse evento. É importante falar sobre isso para envolver as pessoas, envolver a população. A população precisa participar.
Que exemplos são esses?
Existem muitos exemplos positivos. Alguns negativos também. E é bom frisar isso. Se nós não fizermos a nossa parte, o resultado pode ser decepcionante. Esse resultado será tão melhor quanto melhor for nossa atuação no sentido de nos prepararmos. Há algumas cidades na África do Sul, por exemplo, onde o legado não foi tão positivo. Eles não conseguiram fazer isso. Mas Natal é diferente. Primeiro porque o principal negócio da cidade já é o turismo, pelos nossos recursos naturais, pela beleza da cidade etc. Isso é uma parte. Se nós fizermos algo a mais no bem receber, nas obras que são necessárias para o evento, a festa em si, eu não tenho dúvida de que será uma grande oportunidade.
Qual será o maior legado?
A gente fala muito no legado em termo de obras, que é muito importante e já vieram e estão vindo muitas obras, mas na verdade eu acho que o legado maior é a confiança da população, da sociedade em geral, de que nós podemos fazer as coisas. No começo, não se acreditava porque nós nos achávamos incapazes. No início, ninguém acreditava. De repente, essas condições foram se criando. Mas depois o engajamento propiciou o sucesso. Agora precisamos fazer um bom evento.
Qual o papel da Secretaria da Copa nisso?
Cada estado criou uma estrutura própria para a Copa. A maioria criou essas secretarias extraordinárias para a Copa. No caso do Rio Grande do Norte, devido à condição de estar sempre próximo do tal regime prudencial, é preciso fazer a coisa menor. Quando a Fifa exige que a secretaria da Copa comande todas as ações, nós fazemos o seguinte. Embora tudo o que vem da Fifa passe pela secretaria, o que é específico é passado para a secretaria correspondente. Saúde, segurança, trabalho, etc. Não adianta querer fazer uma equipe grande somente para a copa, até porque as secretarias têm mais condição de tratar esses temas específicos. E já estão tratando. A Secretaria da Copa atua na intermediação.
Fonte: Tribuna do Norte/ Matéria completa no link
http://tribunadonorte.com.br/noticias/
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