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(Foto: Francielle Manoel) |
Um campeonato de pontos corridos só é justo quando a organização é
justa, observando a conjuntura entre os clubes. Quando se tem várias
equipes com porte financeiro e estrutura semelhantes, a disputa por
pontos corridos se aplica, cabe, porque permite competitividade, emoção
nos jogos. Mas quando se tem apenas dois ou três clubes capazes de bom
investimento, tendo condição de bancar folha salarial independente de
bilheteria, aí entendemos que os pontos corridos não cabem, é injusto
observando o cenário. Um time, de investimento menor, de planejamento apertado, perde duas
partidas seguidas em um campeonato com apenas 7 rodadas por turno, com
foi o Campeonato Potiguar deste ano, para essa equipe o evento já foi, o
torcedor vira as costas, os parceiros pontuais não aparecem, permitindo
crise financeira e também um “baque” para a competitividade. Todas as federações estaduais entendem assim, menos a entidade
potiguar, a única do Brasil a realizar um evento de pontos corridos. E
pôr no calendário apertado a justificativa para não realizar um
campeonato maior, contemplado por fases, é desculpa pra boi dormir. As demais federações, que têm os seus principais filiados jogando
competições paralelas, conseguem fazer e por que não a federação
potiguar? Esperamos que a Federação norte-riograndense de Futebol (FNF)
reveja isso, tenha sensibilidade e mande para escanteio essa forma de
disputa, que só beneficia dois ou três clubes, deixando a competição
chata, sem brilho. Não podemos esperar das agremiações uma luta por mudança porque a
maioria delas são “entorpecidas”, ou seja, tomam a “bênção”, fazem o
jogo da Federação. Infelizmente.

Marcos Santos/Da Redação Jornal de Fato
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