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| Foto: Kelly Cestari/WSL |
A pacata Baía Formosa, a 90 km de Natal, viveu uma noite de êxtase
graças a uma vitória inédita conquistada por um "filho da terra" lá do
outro lado do mundo. Amigos, familiares e fãs foram às ruas da cidade
para comemorar o título de Ítalo Ferreira na segunda etapa do Circuito
Mundial de Surfe, em Bells Beach, na Austrália. A festa invadiu a
madrugada desta quinta-feira e teve direito a carreata e buzinaço. Ítalo bateu o tricampeão mundial Mick Fanning na final,
encerrada por volta das 23h (horário do Brasil) de quarta-feira. Foi a
primeira vitória dele no Circuito Mundial, e a segunda de um brasileiro
em Bells Beach - anteriormente, apenas Adriano de Souza havia vencido
lá, em 2013. - O ano passado foi difícil pra mim, por causa da minha lesão depois da
Gold Coast, que me deixou de fora por dois meses. Foi terrível e
trabalhei muito forte para me recuperar. Então, agora é o melhor
sentimento, muita felicidade pela vitória neste lugar incrível que é
Bells Beach e contra um cara iluminado na final, um herói - declarou
Ítalo. O surfista de Baía Formosa vai usar a lycra amarela pela primeira vez
na próxima etapa, em Margaret River, também na Austrália. A competição
começa na quarta-feira, com prazo para fechar a "perna australiana" até o
dia 22. Na sequência da temporada, os melhores surfistas do mundo
chegam ao Brasil, para a etapa de Saquarema, de 11 a 22 de maio. Histórico
O potiguar conquistou a 37ª vitória verde-amarela na história da World
Surf League. Ele foi o 14º brasileiro a vencer etapas válidas pelo
título mundial da temporada, desde a criação do circuito em 1976.
Gabriel Medina é quem tem mais vitórias, nove, seguido pelo também
campeão mundial Adriano de Souza, com sete; Filipe Toledo com cinco;
Fabio Gouveia com quatro; os irmãos Teco e Neco Padaratz com duas cada
um. Ítalo Ferreira é o oitavo a entrar na lista dos brasileiros que
ganharam uma vez. Nela, está outro surfista do Rio Grande do Norte, o
natalense Jadson André, além do primeiro a festejar um título, o saudoso
Pepê Lopes, na etapa do Arpoador do primeiro Circuito Mundial em 1976.
Por GloboEsporte.com, Natal
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