Com status de ídolo e uma pompa pouco vista numa apresentação de um
jogador no Rio Grande do Norte, o atacante Wallyson, de 29 anos, foi
apresentado no ABC na tarde deste sábado no estádio Frasqueirão.
O atacante acertou contrato na quinta-feira passada com o Alvinegro e retorna ao clube em que foi revelado após 11 anos. Depois
de duas negociações frustradas nos últimos dois anos, o final dessa vez
foi feliz para os dois lados. Um pedido especial do filho mais velho,
de sete anos, e um desejo de ressurgir no cenário do futebol pesaram
para este retorno.
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Wallyson foi apresentado no ABC (Foto: Andrei Torres/ABC FC) |
- No ano passado esteve perto, mas uns detalhes atrapalharam, Esse ano
tiveram três propostas pra eu ir, até melhor (que a do ABC), mas eu
falei com meu empresário, a pedido do meu filho de sete anos, que está
precisando hoje mais do que nunca da minha presença. E ele pediu pra eu
ficar. E isso pesou muito na minha escolha. Foi uma escolha tranquila,
mais do que as outras, porque foi o meu filho que pediu. Ele queria que
eu ficasse aqui, mais perto dele. 'Papai, fica aqui perto de mim'. Isso
pesou muito, então estou muito feliz. Agora é só trabalhar e dar alegria
a essa torcida - disse o atacante. A torcida compareceu em bom número ao estádio Frasqueirão para ver o
ídolo vestir novamente a camisa do Alvinegro depois de mais de uma
década. Um pequeno palco foi colocado no centro do gramado, onde
Wallyson falou com os torcedores. Lá, ele se emocionou ao recordar o
início da carreira e recebeu o carinho das arquibancadas. Wallyson se destacou com a camisa do ABC em 2007 quando, com 18 anos,
foi protagonista do título potiguar daquele ano (marcou quatro gols na
final contra o América-RN vencida por 5 a 2) e no acesso à Série B. Antes um garoto que deixou o clube com 19 anos de idade para o Atlético-PR, o atacante volta com a responsabilidade de ser protagonista
de um time recheado de jovens atletas. - Sei que a minha responsabilidade é muito grande, mas responsabilidade
eu sempre levei comigo. Então vou trabalhar, junto com meus
companheiros. Sei que eu não vou fazer nada sozinho. Vou ajudar muito
meus companheiros, eles também vão me ajudar. Sei que a cobrança vai ser
um pouco maior do que para os meus companheiros, porque aqui eu tenho
uma história. Mas eu estou tranquilo. Quando você joga num clube grande,
que tem cobrança, essa massa. Então, estou preparado - frisou.

Por Leonardo Erys, Natal
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