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quarta-feira, 29 de março de 2017

10 técnicos foram demitidos durante o Potiguar 2017

O Campeonato Potiguar deste ano tem uma alta rotatividade de técnicos e 10 já foram demitidos em menos de três meses. Apenas ABC e Globo seguem com os mesmos comandantes desde o início, Geninho e Luizinho Lopes, respectivamente. O GloboEsporte.com relembra os que caíram durante a competição.

ZÉ ROBERTO - Zé Roberto assumiu o Potiguar de Mossoró no dia 5 de dezembro e, um mês depois, foi demitido. O treinador sequer chegou a atuar no Campeonato Potiguar. Caiu durante a pré-temporada. Na ocasião, o presidente do clube, Marcos Antônio Fernandes, justificou que Zé Roberto "não seria adequado para o trabalho no Campeonato Potiguar e na Série D do Campeonato Brasileiro". Dois dias depois, o técnico Dário Lourenço foi anunciado como o técnico da equipe para o estadual.

ATHIRSON - O ex-jogador Athirson Mazzoli foi anunciado como técnico do Alecrim ainda em setembro, meses antes do início do Campeonato Potiguar. Ídolo do Flamengo e atleta com renome internacional, Athirson chegou ao Verdão cercado de expectativas por parte da diretoria e torcedores, que queriam ver o trabalho do ex-lateral na beira do campo. Mas, mal começou a competição, duas derrotas nos dois primeiros jogos bastaram para a demissão de Athirson.

Dário Lourenço - Dário Lourenço assumiu o Potiguar de Mossoró após a saída precoce de Zé Roberto sem muito tempo para trabalhar. O técnico teve sete dias à frente da equipe antes do Campeonato Potiguar. O primeiro jogo foi uma vitória por 2 a 1 sobre o ASSU e levantou boas expectativas, mas a sequência dos jogos não foi positiva, com um empate e quatro derrotas. A demissão veio após a goleada sofrida para o ABC, por 5 a 1, no Frasqueirão.

HIGOR CÉSAR - O técnico Higor César esteve à frente do Santa Cruz de Natal em 2016 e levou o time à conquista da segunda divisão do Campeonato Potiguar. A preparação para a elite do futebol do Rio Grande do Norte começou cedo e Higor manteve a base da equipe campeã, mas esbarrou em resultados negativos quando a competição teve início. O jogo de estreia, contra o América-RN, foi empate. Depois foram quatro derrotas e um novo empate. O longo período sem vitória levou o treinador a entregar o cargo à diretoria.

JOSÉ CORTINA - O colombiano José Cortina pode ser resumido em uma palavra: polêmico. O técnico chegou ao Assu depois de fracassar à frente do Visão Celeste na lanterna da segunda divisão do Campeonato Potiguar. Permaneceu seis jogos à frente do Camaleão e teve bons resultados, com duas vitórias, três empates e uma derrota. O motivo da demissão foi o desgaste entre o técnico e a diretoria. O ponto final de José Cortina no ASSU veio com a declaração do técnico de que era impossível se classificar para a final com a equipe. Barata foi o escolhido para resgatar o Camaleão no returno.

BARATA - Barata foi contratado em cima da hora pelo Baraúnas para montar a equipe para o estadual e permaneceu no clube até o fim do primeiro turno. A demissão veio após o técnico não ter classificado o Leão do Oeste para a final. O Tricolor teve chances até a última rodada, mas sucumbiu diante do Globo em um confronto direto pela classificação e viu o time de Ceará-Mirim ficar com a vaga. Foram três vitórias, um empate e três derrotas no Baraúnas. Pouco tempo depois, foi anunciado como novo técnico do ASSU, onde está atualmente, e faz um excelente trabalho, vem de tres vitórias seguidas. Dos demitidos foi o único a permanecer treinando uma equipe no futebol do RN, atualmente o seu time o ASSU, lidera  o segundo turno com 09 pontos ganhos. Ronaldo Bagé o substituiu no Baru.
Barata foi demitido do Baraúnas e contratado pelo ASSU, atualmente lidera o segundo turno
(Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)

FELIPE SURIAN - Felipe Surian chegou ao América-RN como pilar central do projeto de reestruturação do clube após o rebaixamento para a quarta divisão do Brasileirão. O primeiro passo era a conquista do estadual, mas não deu certo. Surian ficou apenas com o terceiro lugar no primeiro turno e em seguida foi desclassificado das Copas do Brasil e do Nordeste na primeira fase. O empate com o Santa Cruz de Natal no segundo turno foi o ponto final da sua passagem no Alvirrubro. Flávio Araújo é quem dirige a equipe desde então.

LORIVAL SANTOS - O técnico assumiu o Santa Cruz de Natal na lanterna do estadual depois da saída de Higor César, ainda no primeiro turno. O primeiro jogo foi contra o Potiguar de Mossoró e o comandante viu a vitória frustrada quando sofreu a virada aos 49 minutos do segundo tempo. No returno, empatou com o América-RN e sofreu a derrota para o ASSU, na Arena das Dunas, também no último lance do jogo. Os três resultados bastaram para a sua saída da equipe, que segue ameaçada pelo fantasma do rebaixamento. O Tricolor agora é comandado pelo ex-jogador Júlio Terceiro.

EMANOEL SACRAMENTO - Emanoel Sacramento chegou ao Potiguar de Mossoró depois da saída de Dário Lourenço e encontrou uma equipe desmotivada, com uma vitória, um empate e quatro derrotas. Sua estreia foi contra o Santa Cruz de Natal e o Time Macho venceu por 2 a 1. A sequência de jogos, no segundo turno, teve duas vitórias, contra ASSU e América-RN, e dois empates, contra o Baraúnas e o Alecrim. O resultado contra o Verdão frustrou a diretoria e o técnico acabou sendo demitido. Pedrinho Albuquerque assumiu o comando do Time Macho.

EDSON ALVES - Edson Alves assumiu a equipe do Alecrim na terceira rodada do primeiro turno, depois da demissão de Athirson, e, aos trancos e barrancos, tentou fugir da lanterna do estadual. Foram quatro empates, quatro derrotas e uma vitória à frente do time. O técnico deixa o Alecrim no sexto lugar do segundo turno, com dois pontos, à frente do América-RN e Santa Cruz de Natal. Segundo o presidente do Alecrim, Osvaldo Trigueiro, não foram os resultados que causaram a demissão do treinador, mas situações internas do clube. Foi substituído por Valdierre Jota, seu auxiliar.
Por Natal

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