Já trouxe esse assunto outro dia e retorno hoje para ratificar meu pensamento. Falo sobre a tal substituição da pena de suspensão no futebol, por
prestação de serviços comunitários ou doação de cestas básicas. É o que
deve ocorrer com Vavá, punido com 12 jogos, devido a confusão com
Vaninho (que também está punido) no Potiba do ano passado. Agora no Globo, Vavá pedirá a substituição da pena e, provavelmente,
conseguirá, beneficiado pela lei. Mas essa não é uma questão de
legalidade e sim de moralidade. O que pagaram Renatinho Potiguar e Índio Oliveira, nas agressões a
técnico Celso Teixeira, depois da final do estadual de 2013? Cestas
básicas. No que a coisa se transformou, imagino uma tabela estabelecida para
cada tipo de agressão: se for verbal, dois quilos de farinha e um pote
de manteiga; um soco vale dois quilos de feijão; soco com voadora, três
pacotes macarrão e dois quilos de arroz; dedo no olho, uma lata de óleo e
cinco quilos de açúcar. A doação de cestas básicas não deveria nunca ser uma pena
substitutiva, mas acumulativa à pena de suspensão. De outra forma, é um
estímulo à reincidência. É assim que entendo.
Por Fábio Oliveira/Portal F9
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