Fernando Santos minimiza risco de eliminação e precoce
e briga envolvendo dois jogadores da seleção (Foto: AP)
Preocupado
em tentar resolver a preocupante questão da falta de gols, o técnico
Fernando Santos se viu às voltas com um início de crise na sua equipe: o
desentendimento entre Tzavellas e Maniatis. Tanto o treinador quanto os
três jogadores que foram à coletiva antes do jogo trataram de minimizar
o ocorrido, mas admitiram que a motivação foi a rivalidade clubística
entre os dois jogadores, que atuam no Panathinaikos e no Olimpiakos,
respectivamente. Tive
pessoalmente uma conversa com cada um deles antes das eliminatórias, e
para mim havia ficado claro que tudo estava superado. Após o incidente
voltei a falar com os dois, que se comprometeram a encerrar o assunto.
Confio neles, e o assunto está encerrado – disse o treinador. O
português, que evitou falar sobre a escalação da equipe, disse que
espera que tanto a sua equipe quanto o Japão joguem com consciência
ofensiva, mas não desesperados para fazer gols. Um discurso que não bate
com a real situação do grupo. Em um jogo como esse, de acordo
com a situação do grupo, um empate pode vir a ser um resultado positivo.
Acho que ninguém irá para o jogo desesperada pela vitória. Temos que
buscar vencer, e estou convencido de que ambas as equipes irão jogar
preocupadas em vencer, mas sem desespero. Mas queremos fazer história, e
para isso temos que ganhar. Respeitamos o nosso adversário, que é uma
equipe forte e terá o mesmo pensamento que nós. O que vai determinar a
vitória é o que acontecerá em campo, não quem jogará ou não. Isso é uma
questão menor.
Zaccheroni mostra preocupação com o psicológico,
e Hasebe diz estar 100% (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)
A
derrota numa virada relâmpago para a Costa do Marfim ligou o sinal de
alerta na seleção do Japão. Um novo revés significará a terceira
eliminação na primeira fase em cinco participações em Copas do Mundo.
Pensando nisso, o técnico Alberto Zaccheroni afirmou que a grande
preocupação era com o lado psicológico dos jogadores. Durante a
entrevista coletiva na véspera da partida, o estado emocional do elenco
ganhou um destaque maior até do que a formação e possíveis mudanças na
equipe. Cabe
ao técnico mandar um equipe bem preparada em todos os aspectos: tático,
físico e psicológico. Vou tentar abordar todos esses pontos.
Considerando o nosso trabalho até hoje, só tenho que pedir que eles
coloquem dentro de campo o melhor exemplo de tudo que eles mesmos
mostraram no ano passado. Tudo depende do jogo de hoje. É um torneio
curto, e perder uma partida é complicado. Sou sempre otimista e tento
passar o mesmo para o time. Cada duelo tem uma história, e é isso que
quero que os jogadores entendam – disse o técnico. Uma das preocupações era a
condição de jogo do capitão Hasebe. O meia sofreu uma lesão séria no
joelho direito em janeiro, foi poupado nos amistosos preparatórios e
acabou sendo substituído na estreia japonesa. O próprio jogador fez
questão de atestar que está 100% para a partida. Não há qualquer problema com meu joelho. Estou preparado – resumiu.Por Chandy Teixeira e Marcelo RussioNatal, RN
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