A escolha do nome de Izabel Montenegro
para presidente do Baraúnas foi estratégica. Pessoa articulada e bem
posicionada na sociedade, Izabel é política e tem suas pretensões. E que
mal há nisso? Trabalhando, que atinja seus objetivos. Alguém pode
perguntar: Devido seu currículo, ainda em branco no futebol, ela deveria
ter começado por outro posto? Até poderia, mas a escolha também foi
pertinente. O Baraúnas precisava de alguém com representatividade, capaz
de abrir portas, captar recursos e falar à altura com qualquer setor,
sem andar com pires na mão. Encontrou. Ela já mostrou que, pelo menos,
tem o poder de agregar. Tanto que manteve ao seu lado os ex-presidentes
João Dehon e Eudes Fernandes, que serão seus principais assessores, não
tenho dúvidas. Se souber filtrar as companhias e os conselhos que
chegarão, tem tudo para marcar seu nome. E ela já demonstrou que
assimila rápido as particularidades do meio e, pelo perfil político, tem
tudo para saber lhe dar com as situações. Francamente, me surpreenderia
se Izabel topasse “bater esteira” para outro nome qualquer. E ainda
dizem que o Baraúnas não tem sorte.
Por Fábio Oliveira
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