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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A longa recuperação de Cascata

Júnior SantosCascata deixa os campos para fazer o tratamento de recuperaçãoCascata deixa os campos para fazer o tratamento de recuperação
O que leva um atleta de sucesso, ídolo do seu time, melhor jogador da equipe e peça principal do técnico, desistir de tudo e abandonar o futebol? No caso do camisa 10 do América, o meio-campo Cascata, a impossibilidade de exercer sua função, devido a dores no joelho direito, fez com que o atleta considerasse a opção de “pendurar” as chuteiras bem antes do previsto. A situação só foi resolvida depois que o atleta teve uma conversa com sua família, com o presidente americano Alex Padang e o departamento médico do clube. “Entrei em desespero, fiquei transtornado quando senti a dor no meu joelho. Foi um momento difícil, mas o apoio da minha família, do América e dos torcedores me deixou mais calmo e agora só depende de mim dar a volta por cima e é isso que vou fazer”, revelou Cascata. Mesmo mais calmo, a situação do jogador ainda é uma grande interrogação. De acordo com o médico americano, Maeterlink Rego, não existe prazo para o retorno de Cascata aos treinos e muito menos ao time titular. O momento agora, segundo ele, é de muita paciência e trabalho. “É importante deixar claro que o problema do Cascata não tem nada com a operação que ele passou no joelho direito, no ano passado, quando ainda era do Náutico. O que está acontecendo é um desgaste na cartilagem do joelho e não se tem muito o que se fazer. Não é como uma peça de carro, que compramos. É esperar, fazer o tratamento e recuperar. Mas, prazo para retornar ao time, isso não existe. Temos que ter paciência”, afirma o médico americano. As dores, segundo Cascata, começaram durante a disputa do campeonato estadual desse ano. Na final do primeiro turno, diante do Corintíans de Caicó, depois de levar uma pancada no joelho, a situação piorou. Como ele não queria deixar o time na reta final da decisão, optou por forçar e adiar o tratamento, o que acabou agravando o quadro. “No primeiro jogo da final do primeiro turno, levei uma pancada e ficou doendo muito. Pedi para sair, mas o técnico Roberto Fernandes me pediu para aguentar mais um pouco. Fiquei, fiz o gol da partida e ficou tudo bem. Mas, as dores continuaram. Não quero aqui colocar a culpa em ninguém. Se teve um erro, foi todo meu, em não ter parado para tratar”, disse o jogador, para depois revelar que não se arrepende de ter tomado a decisão de continuar jogando, mesmo com o joelho dolorido. “Não me arrependo. A coisa que mais gosto é jogar futebol e não queria deixar o time. Sei que sou importante, que posso ajudar a equipe e fico chateado por ficar de fora, com o América passando por essa situação dentro do campeonato. Mas, olhando para trás, foi um aprendizado que não sei se repetiria se fosse hoje”, desabafa. Em relação ao time que vai enfrentar o Avaí, amanhã, no Barrettão, o técnico Argel Fucks vai estar um novo meio campo, com três volantes: Ricardo Baiano, Márcio Passos e Fabinho, com Rodrigo Pimpão sendo o responsável por armar as jogadas. No ataque, Laércio e Vandinho. Na defesa, Renatinho Potiguar retorna ao time titular.
Fonte: Tribuna do Norte

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