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sábado, 25 de agosto de 2012

América-RN bate ABC no clássico e vira turno a três pontos do G-4

No jogo do esconde-esconde, o América-RN levou a melhor e venceu o ABC por 1 a 0, neste sábado, no Estádio Nazarenão, em Goianinha, em jogo válido pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória do Dragão, a quinta seguida este ano sobre os alvinegros em oito jogos, foi marcado pelo centroavante Isac, aos 40 minutos do primeiro tempo. A vitória no Clássico Rei deste sábado faz os alvirrubros subirem duas posições e chegarem à sétima colocação ao final da primeira parte da competição com 31 pontos, três a menos que o Sâo Caetano, último colocado no G-4. O ABC, por outro lado, cai para a 16ª posição, perde a quinta partida consecutiva para o rival e aumenta para quatro jogos a sequência sem vencer na segundona. Na largada do segundo turno da Série B, o América vai ao Estádio Serra Dourada para enfrentar na próxima terça-feira, para enfrentar o Goiás, às 21h50m (de Brasília). No mesmo horário, no Estádio Frasqueirão, o ABC joga contra o Ipatinga.
America-RN x ABC (Foto: Frankie Marcone / Futura Press) 
América-RN  vence quinto jogo sobre rival em oito partidas em 2012
(Foto: Frankie Marcone / Futura Press)
Muitas faltas e Dragão na frente
Até cinco minutos antes do início da partida no Estádio Nazarenão, ainda não havia qualquer confirmação oficial sobre quem entraria em campo dos dois lados. Cerca de meia hora antes da partida, os treinadores tentaram reforçar o mistério ao divulgar escalações "falsas". Em campo, o mistério sobre as participações de Fabinho, pelo América, e Adriano Pardal, pelo ABC, acabou com a confirmação dos dois na entrada dos times em campo. Pelo alvinegro, o meia Raul e o lateral-esquerdo Renatinho Potiguar acabaram vetados pelo departamento médico do clube. No América, a ausência Norberto por lesão também foi confirmada. O apito inicial do árbitro potiguar Leandro Saraiva deu início ao equilibrado primeiro tempo de partida. Dono da casa e da iniciativa, o Dragão tentou pressionar com um toque de bola rápido e jogadas pelas laterais de campo. Não demorou para o ABC equilibrar as ações e explorar o contra-ataque a partir da presença de jogadores rivais em seu campo de defesa. Com muitas faltas dos dois lados, as equipes tentavam a bola área como atalho à forte marcação exercida pelos defensores em campo. A melhor chance abecedista veio após saída atrapalhada do goleiro Tiago que afastou mal e o meia-atacante Fábio Neves tentou chute de longe que não terminou no fundo das redes graças a intervenção da defensiva americana. A mesma eficiência não foi vista pelo zagueiro Vinícius, do ABC, que falhou ao tentar cortar cruzamento de Netinho e viu a bola encontrar o centroavante Isac, livre na área, para tocar de cabeça e abrir o placar para os anfitriões cinco minutos antes do final do tempo regulamentar.
Preciosismo e vitória rubra
A etapa final de partida começou bem diferente dos 45 minutos iniciais de partida, no qual ABC e América criaram chances de mudar o placar desde os primeiros momentos. O América partiu para cima disposto a ampliar, mas foi o ABC quem quase surpreendeu. Em jogada rápida pela esquerda da grande área, Adriano Pardal serviu Elionar Bombinha que não conseguiu o desvio para o gol. Os donos da casa responderam quase imediatamente com Isac, que aproveitou cruzamento de Lúcio, e só não marcou o segundo graças a antecipação do goleiro Andrey. Atrás no marcador, o Mais Querido se aproveitava do espaço dado pela defensiva americana. A velocidade de Adriano Pardal era a única válvula de escape do ataque abecedista. Bola na área, chute de longe e troca de passes para achar o caminho do empate esbarravam na falta de pontaria no momento da finalização. Sem mudanças no placar, os técnicos resolveram mudar suas equipes. O atacante Pingo entrou no lugar do centroavante Isac para aproveitar o contra-ataque. Minutos depois, Lúcio deu lugar a Max, também atacante. No ABC, Ademir Fonseca decidiu partir para o tudo ou nada. Primeiro sacou o meia Fábio Neves para colocar o atacante Éderson, depois substituiu Bombinha por Diego Clementino. Com três atacantes em campo e exposto à velocidade dos contragolpes do Dragão, o ABC esboçava uma pressão, mas não conseguia concluir para o gol as jogadas de ataque. Roberto Fernandes preferiu evitar sustos com a pressão abecedista e tirou o meia Alan Bahia para a entrada do zagueiro Rodrigão. E foi justamente dos pés do defensor americano que quase sai o empate do ABC após chute cruzado de Éderson. O zagueiro tentou o desvio e por pouco não marcou gol contra. Sorte do América que o dia era do Dragão.
Por GLOBOESPORTE.COM Goianinha, RN 

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