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domingo, 8 de julho de 2012

Jeito mineiro de ser

Dida é um mineiro que honra a fama de seus conterrâneos de chegar de mansinho. No América desde agosto do ano passado, o goleiro de 24 anos começou a atuar de forma tímida, ganhou espaço na equipe e tem mostrado que faz diferença quando entra em campo. Mas sua relação com o futebol não é de agora, vem desde a infância. Dida é o 11º filho da família e poderia ter seu próprio time de futebol. Mas ele conta que foi o único a entrar de cabeça nesse mundo. "Só eu que jogo futebol, sou a ovelha desgarrada da família", brinca.

Dida é um dos destaques do time na Série B. Foto: Marcelo Montenegro/Divulgação
Valdemar Pereira Junior, nasceu em Belo Horizonte e começou a se interessar pelo esporte como a maioria das crianças. Jogava descalço, na frente de casa ou nos campinhos de terra em Pombal, cidade do interior de Minas, onde passou quase toda a infância. "Acho que a gente já nasce com essa vontade de jogar futebol", disse. E essa vontade o levou à base do Cruzeiro-MG. Fez o teste, foi selecionado, mas não obteve o resultado que desejava. "Acostumado a jogar bola na rua, não tem aquele trabalho específico, que capacita pra chegar num clube grande. Chegando no cruzeiro foi tudo diferente e isso influenciou para não ter ficado no clube, na época. Mas serviu também como um aprendizado", revela. Depois disso, Dida passou pela base do Atlético-MG, onde começou a pegar a malícia do futebol, seguindo para o Camboriú-SC, clube que o profissionalizou em 2006. Depois, disputou a segunda divisão do Campeonato Paulista de 2009 pelo Atibaia, chegando ao Rio Grande do Norte em 2011, através do Alecrim. "Quando eu vim pra Natal, a minha intenção era essa: jogar no Alecrim e aparecer para o América, clube que tanto ouvi falar lá no Sul e Sudeste. Foi quando surgiu a oportunidade de estar jogando a Série B e ser visto tanto nacionalmente quanto internacionalmente. A experiência no América, segundo conta, tem sido muito boa. Foi bem recebido pelos colegas, pela comissão técnica e pela torcida. "Eu tive um certo receio antes dessa estreia no Brasileiro porque as minhas atuações no estadual não foram convincentes. Mas a minha estreia contra o Goiás mostrou-se diferente e depois dessa partida comecei a desenvolver. Tô buscando ao máximo responder o carinho e o apoio que tenho recebido com o meu trabalho dentro de campo", afirma. Para o futuro, o jogador diz que os planos estão focados no clube. "A minha intenção agora é ficar aqui e ajudar o América a subir para a Série A. Esse é o meu maior objetivo esse ano, acho que o time tem tudo pra conseguir esse acesso", encerrou.
"Acostumado a jogar bola na rua, não tem aquele trabalho específico, que capacita pra chegar num clube grande. Chegando no cruzeiro foi tudo diferente e isso influenciou para não ter ficado no clube, na época. Mas serviu também como um aprendizado".
Fonte: Diário de Natal 


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