Rodrigo Sena
Apesar de estar lesionado e de não poder jogar amanhã contra a
Polônia, craque da seleção visitou instituição filantrópica.
Mais de 50 crianças estavam presentes, esperando a chegada da estrela do futsal mundial. Um deles era o jovem Marcos Eduardo, de 12 anos. Ele, que mora em Mãe Luiza, é atleta da escolinha de futebol de campo do ABC. Mas, nem por isso, deixou de ir ver de perto seu ídolo. "Foi muito bom conseguir ver o Falcão de perto. Espero jogar igual a ele e ser famoso também", disse o garoto, orgulhoso depois de conseguir pegar três autógrafos do craque brasileiro. Uma em cada peça de roupa: a camisa, o short e o tênis. "Esses daqui vou guardar para sempre. Acho que nem vou mais lavar a roupa", brincou. Para o fundador da Casa do Bem, o jornalista Flávio Resende, a presença de um atleta do nível de Falcão, pode aumentar, ainda mais, o desejo dos jovens em se tornarem atletas e com isso, não irem pelo caminho errado da vida. "Quando conseguimos trazer um ídolo desse porte para a nossa casa, potencializamos o desejo dessas crianças de se tornarem jogadores, atletas. Então, isso é muito gratificante, não só para eles, como para mim também, que consegui realizar esse sonho, de construir a Casa do Bem", disse Resende. O camisa 12 de seleção brasileira também destacou a importância do trabalho desenvolvido pelo jornalista, na tentativa de ajudar os jovens em situação de risco do bairro de Mãe Luiza. "Sei das dificuldades de manter um lugar como esse, sem ajuda de ninguém, só com a cara, coragem e vontade. Então, um conselho que dou aos mais jovens, é de que fiquem longe das drogas e das más influências. Deixe de lado aquelas pessoas que dizem ser amigos, mas só querem fazer coisas erradas", aconselhou Falcão. Sobre a relação de ídolo e fã, o jogador fez questão de afirmar que gosta desse carinho que vem da torcida e que, sempre que pode, gosta de ter esse contato mais próximo, principalmente para poder inspirar os mais novos. "Sei da dificuldade dessas crianças em terem contato com seus ídolos, por isso que estou aqui. Quando era crianças, tinha meus ídolos e nunca tive a oportunidade de ficar perto deles. Hoje em dia, meus filhos tem essa facilidade, já que os ídolos deles, na sua maioria, são meus amigos, o que facilita a aproximação. Mas, essas crianças não podem ter esse tipo de privilégio. Acho gratificante o carinho que elas tem por mim e é por isso que retribuo dessa forma. Mesmo lesionado, estou aqui. Poderia ter ido para casa, nem ter vindo com a seleção, mas, gosto desse contato", finalizou.
Fonte: Tribuna do Norte
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