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Benjamim Machado, presidente do Potiguar.
Foto: Marcelo Diaz/F9
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O Potiguar tem insistido no discurso de que ainda não descartou
desistência em participar do Estadual. Embora o intuito maior seja
sensibilizar alguns colaboradores, hoje afastados, vejo como postura
perigosa. Como convencer alguém a comprar um produto que o dono diz não
ter certeza de entrega-lo? Investidores não gostam de jogar dinheiro
fora e querem garantias. A tática foge a todos os manuais de marketing. Não acredito no licenciamento do Potiguar e dou três justificativas:
1 A Prefeitura garantiu patrocínio, que deverá ficar entre R$ 100 e 150
mil. Como se licenciar diante da garantia dessa receita? O rival,
Baraúnas, deve torcer muito por isso, pois adoraria comer o bolo
sozinho;
2 – O clube já anunciou que as novas camisas
estarão à venda antes do Natal. Vai se licenciar do Estadual e esperar
vender a camisa do ano em que o clube não jogou? Existe isso? Seria
histórico;
3 – O ano de 2016 será eleitoral. Seu
presidente, Benjamim Machado, ex-vereador, deve ser candidatado
novamente e não vai querer pôr em sua conta, o débito de um
licenciamento, quando a torcida espera exatamente o contrário. Pegaria
mal para ele ser tachado de “o presidente que fechou o departamento de
futebol do Potiguar”, justamente um clube de massa. Por esses motivos, eu não perderia meu dinheiro apostando em um licenciamento. O Potiguar me parece hoje um rebelde sem causa.
Por Fábio Oliveira/PortalF9
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