Hummels comemorando o gol com Muller
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Para tanto, a Alemanha mostrou evolução em relação à partida passada, contra a Argélia, graças às mudanças implementadas pelo técnico Joachim Löw. Ele enfim devolveu Lahm à lateral direita, reconstruiu o meio de campo e deu força ao time, mais bem organizado em campo, atacando com consistência e defendendo-se com uma zaga compacta. Desta forma, dominou a França desde o início da partida. E contou com um gol nos primeiros minutos para impor seu ritmo e reduzir os espaços dos rivais, abalados pela desvantagem precoce no placar. Os franceses lutaram até o fim, com chances até aos 48 minutos, em finalização perigosa de Benzema, mas não conseguiram buscar o empate.
O JOGO
A Alemanha entrou em campo nesta sexta com mudanças no meio de campo. Joachim Löw finalmente ouviu os clamores da imprensa e da torcida e devolveu Lahm à lateral direita, abrindo espaço para o retorno da dupla de volantes Khedira e Schweinsteiger, a mesma que fez sucesso na Copa de 2010. No ataque, o treinador trocou Götze por Klose, pela primeira vez como titular no Brasil. As alterações deram resultado porque a Alemanha povoou o meio de campo, reduziu os espaços dos franceses e tomou conta do jogo no primeiro tempo. Melhores em campo, os alemães converteram domínio em vantagem no placar aos 12 minutos, quando Kroos cobrou falta na área e Hummels subiu mais que Varane e cabeceou para o gol. A França, que até então tentava surpreender na velocidade, não escondeu o abatimento após o gol. Retraída, estava perdida em campo, sem saber como reagir. Assim, evitava se arriscar no ataque. As raras investidas, a partir dos 33 minutos, restringiam-se a lançamentos para Valbuena ou Griezmann. Em um deles, o atacante Griezmann cruzou para Valbuena, que bateu forte. Neuer fez grande defesa, mas jogou o rebote literalmente no colo de Benzema, que não conseguiu completar o chute, dentro da pequena área. Foi só a partir deste lance que os franceses passaram a buscar o ataque. Benzema teve duas boas chances para empatar, aos 41 e aos 43 minutos, sem sucesso. A maior iniciativa da França devolveu o equilíbrio do jogo no segundo tempo. Diante de uma Alemanha mais cadenciada, sem a mesma intensidade da etapa inicial, os franceses foram para o ataque e levaram perigo em duas cabeçadas, aos 4, com Evra, e aos 14 minutos, com Varane. Preocupado com a reação da França, Joachim Löw decidiu trocar Klose, frustrado em sua tentativa de superar o recorde de gols em Copas, por Schürrle. E deu maior velocidade ao ataque alemão, abatido pelo calor carioca. Na base do contra-ataque, os alemães chegaram com perigo com Müller, aos 24, e o próprio Schürrle, aos 27 minutos. Sem desanimar, a França seguia buscando o ataque e ensaiou pressão a partir dos 28 minutos, em finalização fraca de Valbuena. Benzema desperdiçou boa chance aos 30, em duas finalizações seguidas dentro da área. Na sequência, Matuidi bateu cruzado da direita e parou em Neuer. Aos 35, o ataque quase contou com uma ajuda de Hummels, contra, para empatar. Sob pressão, a Alemanha apostou as últimas fichas para garantir a vitória com mais tranquilidade em um contra-ataque aos 36 minutos. Mas Müller errou em bola dentro da área. Ela sobrou para Schürrle, que pegou mal e bateu fraco. Lloris defendeu com o pé. Em um último fôlego, a França partiu para o ataque nos instantes finais e quase buscou um suado empate. Benzema, aos 48 minutos, encheu o pé pelo lado esquerdo da área e exigiu grande defesa de Neuer, que evitou o gol e garantiu a vitória e a classificação dos alemães.
FICHA TÉCNICA
FRANÇA 0 x 1 ALEMANHA
FRANÇA: Lloris; Debuchy, Varane, Sakho (Koscielny) e Evra; Cabaye (Remy), Matuidi, Pogba e Valbuena (Giroud); Benzema e Griezmann. Técnico: Didier Deschamps.
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Schweinsteiger, Khedira, Kroos (Kramer) e Özil (Götze); Müller e Klose (Schürrle). Técnico: Joachim Löw.
GOL – Hummels, aos 12 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS – Khedira e Schweinsteiger (Alemanha).
ÁRBITRO – Nestor Pitana (Fifa/Argentina).
RENDA – Não disponível. - PÚBLICO – 74.240 presentes.
LOCAL – Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: Estadão Conteudo
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