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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Triatleta potiguar disputa Ironman no Havaí

Potiguar Cecílio Barbosa no Ironman, em 2008 (Foto: Cedida/Arquivo Pessoal) 
Potiguar Cecílio Barbosa disputou o Ironman, em
2008 (Foto: Cedida/Arquivo Pessoal)
Você já imaginou nadar cerca de quatro quilômetros, pedalar 180 quilômetros e correr mais de 42 quilômetros? Pois esse é o desafio do consultor de segurança Cecílio Barbosa, de 50 anos. Ele é o único potiguar a participar da prova mais difícil do mundo, o Ironman, que acontece no dia 13 de outubro, na cidade de Kailua-Kona, no Havaí. O embarque acontece na próxima segunda-feira, e a expectativa do triatleta é superar a marca de 2008, quando ele completou a prova em 11h24min. Ele conversou com o GLOBOESPORTE.COM e falou sobre a expectativa de participar da competição mais radical do mundo. Cecílio conquistou a vaga no Campeonato Sul-Americano, ocorrido em maio desse ano, na cidade de Florianópolis/SC. O potiguar ficou em segundo lugar, com um tempo de 11h07min. O segundo melhor tempo na categoria para atletas entre 50 a 54 anos deixou o potiguar empolgado com o retorno a um evento tão grandioso. É um sonho retornar a essa competição. Sinto que estou preparado, mas a concorrência vai ser difícil - conta Cecílio.
Treinamentos
Para aguentar toda essa maratona de treinos, Cecílio começa seu bateria de exercícios todos os dias, às 4h. Ele conta que a rotina de treinos é puxada, mas o sacrifício compensa. Começo todos os dias às 4h. Nas segundas e quartas, corro em média 15 quilômetros. Nas terças e quintas, pedalo 70 quilômetros. Além disso, nado em média por dia 3.000 metros, fora os treinos dos finais de semana, em que percorro mais quilômetros, chegando a 100 quilômetros - fala Cecílio. Lembrando que estes horários de treinamento não conflitam com o expediente da empresa de segurança em que trabalha em Natal. Quando viaja para prestar consultoria, ele diminui o ritmo, mas não deixa de realizar suas atividades.
Início por acaso
Cecílio começou no triatlo por acaso. Como a maioria dos praticantes de esportes, ele já praticou várias modalidades. Futebol, basquete, surfe, até que começou a praticar simultaneamente a natação, o ciclismo e o atletismo. Já fui surfista, gostava de ser pivô no basquete e, como todo brasileiro, adoro futebol. Mas me encontrei no triatlo. Antes de começar na modalidade, já praticava natação, ciclismo e atletismo e quando as conciliei, vi que tinha me adaptado muito bem - explica o triatleta.
Família
Cecílio Barbosa com a família no pódio do Ironman, em 2008 (Foto: Cedida/Arquivo Pessoal) 
Cecílio comemora chegada junto com a família no Ironman Brazil,
em 2008 (Foto: Cedida/Arquivo Pessoal)
Com tanto fôlego, o preparo do triatleta esbarra no incentivo ao esporte. Como a modalidade requer muito material para treinamento e as despesas com as competições são muito caras, o potiguar teve que se desdobrar para conseguir pagar os custos para o Havaí. Mas ele conta com o apoio da esposa, Inês, e de suas duas filhas, Maria Cecília e Natália, para realizar esse sonho de ir ao Havaí. Estou investindo R$ 15 mil nessa viagem. Espero melhorar meu tempo em relação a 2008, mesmo competindo numa categoria acima. E para isso conto com o apoio da minha família - finaliza.
Fonte: Globoesporte.com/rn

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