Rodrigo Sena 
 
Presidente da FNF, José Vanildo afirmou que Estadual não para
O  presidente do Sindicato dos Atletas, Felipe Augusto, foi categórico ao  acusar, principalmente, Potiguar, Baraúnas, Caicó e Coríntians de não  assinarem as carteiras de trabalho dos seus profissionais, ressaltando  que como representante de uma categoria "não pode se calar diante de  tantos erros". Felipe afirmou que antes de formalizar a denúncia, o  próprio sindicato notificou os dirigentes sobre essa falta grave. "Já  denunciei essa irregularidade diversas vezes, entretanto, os clubes não  têm atendido os nossos apelos", disse.  Em Mossoró, o contador do  Potiguar, Max Fernandes, admitiu a irregularidade, reconhecendo que o  clube só assina a carteira de uma parte dos atletas, "geralmente aqueles  que têm contratos mais longos. Os jogadores que chegam para ficar pouco  tempo não têm o documento assinado".  Já o presidente do  Baraúnas, José Eudes, ressalta que no seu clube não existe esse tipo de  problema, uma vez que a determinação é de assinar a carteira de todos os  profissionais, sem levar em consideração o período de contrato. O  problema, de acordo com o dirigente também parte dos próprios jogadores  "aqueles que têm contrato de três ou quatro meses, período de realização  do Estadual, na maioria das vezes pede para não assinarmos o documento  para não sujar a carteira com emprego de caráter temporário", argumentou  José Eudes, reforçando que a prática é comum entre os clubes de menor  investimento no país.O desrespeito a Lei Trabalhista não é exclusividade das equipes de menor investimento. Felipe Augusto classificou como caso clássico em Natal a situação de Ricardo Oliveira, que foi campeão brasileiro pelo ABC sem ter a carteira de trabalho assinada. "Ricardo Oliveira era o capitão da equipe, levantou o troféu de campeão e passou a temporada de 2010 completa sem a carteira assinada. Isso só foi feito na temporada de 2011, então vocês imaginem como deve ser a situação dos demais jogadores". O presidente da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF), José Vanildo, disse que já foi informado sobre a notificação do Ministério Público pedindo informações aos clubes. Ele frisou que o problema na esfera trabalhista não ameaça o andamento normal da competição e acredita que a situação poderá ser resolvida com a realização de um Termo de Ajuste de Conduta entre as partes. "Essa seria a saída mais sensata para a questão, mas diante das explicações, o promotor também pode optar por instaurar um inquérito civil e apurar as responsabilidade. Vai depender das respostas dos clubes", disse.
Fonte: Tribuna do Norte
 
 
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