O ABC fechou o primeiro turno da Série C na terceira posição do Grupo A,
com 14 pontos. Dentro dos planos da comissão técnica, virar o turno da
competição dentro do G-4 é satisfatório, principalmente considerando que
a equipe fez mais jogos fora de casa do que como mandante (5 contra 4) -
situação que se inverte no segundo turno. Essa é, inclusive, uma
pontuação idêntica à de 2016, quando o Alvinegro conseguiu o acesso.
Naquela vez, no entanto, o time virou o turno na quarta posição.A meta do Alvinegro é fechar a primeira fase da competição com 30
pontos conquistados para garantir a passagem para o mata-mata sem correr
riscos. O número é considerado chave porque nunca nenhuma equipe ficou
fora do G-4 com essa pontuação desde 2012, quando a Série C adotou o
atual formato. A única exceção tem uma razão lógica. Em 2013, o Fortaleza ficou em
quinto com 32 pontos e não conseguiu vaga na segunda fase, mas o Grupo A
tinha 11 clubes, o que rendeu dois jogos a mais para cada equipe. O
motivo foi uma decisão judicial para a inclusão do Treze na competição. Na atual perspectiva, o Alvinegro precisa de mais 16 pontos neste
segundo turno da competição, em que terá cinco jogos no Frasqueirão,
onde está 100%. No retrospecto da competição, no entanto, talvez não
seja necessário chegar a tanto para estar no G-4. Em 2016, o Juventude, e em 2015, o Confiança, passaram para a segunda
fase nas quartas colocações com 30 pontos. Mas o alto ponto de corte só
se deu por causa das fracas campanhas do Guaratinguetá, que fez quatro
pontos em 2016, e do Icasa, que marcou sete em 2015. A média costuma ser menor. No ano passado, por exemplo, o Volta Redonda
passou com 25 pontos e, em 2016, o ASA avançou com 26, mesmo número de
Macaé e Paysandu, em 2014. O Paysandu, em 2012, passou com 24 pontos, a
menor marca até aqui.
Por Leonardo Erys, Natal
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