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Reprodução TCM |
No próximo ano, o Campeonato Estadual dará maior visibilidade ao
futebol da base, isso porque os clubes serão obrigados a relacionar
cinco atletas com idade entre 16 e 22 anos nas partidas. Quem possui
trabalho com a base está relativamente tranquilo; quem não tem, terá de
correr atrás. O Potiguar está entre os clubes que vêm trabalhando com os garotos. O
alvirrubro faz isso desde março de 2014 e o resultado dentro de campo já
foi visto neste ano com o aproveitamento de atletas como os laterais
Alleffe e Samuel, os meias Jefferson Pereira (foi emprestado ao
Corintians de Caicó) e Ciel e os atacantes Sávio e Thiago. O goleiro
Yure e o volante Fernandes também participaram do grupo de profissionais
na atual temporada. Outros atletas também serão promovidos em 2016 e quem vive essa
expectativa são o zagueiro Felipe, o meia Ceará e o atacante Ju. O técnico da base, Edinho Cardoso, gostou da proposta de inserir jovens atletas nas partidas do Campeonato Estadual.“Foi boa (a proposta) porque vai coroar o trabalho que vem sendo feito
há quase dois anos. Temos atletas prontos para atender ao grupo de
profissionais e se precisar temos mais do que cinco”, comentou Edinho. De momento, os treinos foram suspensos. Voltarão no fim do ano com
muitos jogadores já integrando ao time que vai disputar o Estadual. “Neste ano, não temos mais competições para disputar, por isso os
garotos entraram de férias. Muitos deles vão voltar já em dezembro para
integrar ao elenco de profissionais que será montado para o Campeonato
Estadual”, informou Edinho. Voltando para a proposta que foi apresentada e defendida pelo conselho
técnico da Federação Estadual de Futebol em reunião recente com os
clubes, Edinho Cardoso fez uma observação. Ele acha que a obrigatoriedade de relacionar jovens atletas nas
partidas teria sido uma recomendação da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) para as federações estaduais, a fim de ampliar a
descoberta de jovens talentos para servir futuramente à Seleção
Brasileira. “Não tenho certeza, mas imagino que essa proposta vem lá de cima (CBF) e
as federações estaduais teriam sido orientadas para impor isso nos
campeonatos locais”, comentou para, em seguida, argumentar: “Ultimamente, a seleção brasileira vem passando vexames históricos e o
reflexo disso pode ser a falta de um cuidado maior com a base, cujos
olhares se concentram apenas nos grandes centros, o que é um absurdo,
visto que o Brasil é um país de dimensão continental. Então, essa
proposta viria para acender a base e corrigir alguns equívocos”,
concluiu.
Marcos Santos/Da Redação/Jornal de Fato
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