Rosalba Ciarlini apresenta flâmula recebida da Fifa
durante sorteio dos grupos (Foto: Augusto Gomes)
durante sorteio dos grupos (Foto: Augusto Gomes)
A governadora também ressaltou a visibilidade que Natal terá em todo o mundo. O sorteio foi transmitido ao vivo para mais de 180 países. A Copa será vista por mais de 270 países. Teremos uma mídia espontânea imensurável. Se o nosso estado é turístico, a oportunidade é essa. A estimativa é que o turismo cresça 20% depois do Mundial. Agora é hora de nos prepararmos para receber bem os turistas e os mais de 4.000 jornalistas que estarão em Natal na Copa do Mundo. Devemos fazer também um trabalho com as embaixadas para divulgar o nosso estado nos países que virão jogar na Arena das Dunas - contou. Rosalba ainda enfatizou que “a Arena das Dunas jamais será um elefante branco”, além do fato que de o estádio ter “desencadeado” outras obras na Grande Natal. Além dos jogos da Copa do Mundo, teremos ABC e América-RN jogando aqui, além de muitos eventos. Vamos poder realizar grandes shows, e os potiguares não precisarão mais se deslocar a Recife, Fortaleza e até mesmo Porto Alegre para verem estes espetáculos. Sem a Arena das Dunas, não teríamos Copa do Mundo. Sem a Copa, as obras do PAC Mobilidade não viriam, não teríamos o avanço tão rápido do aeroporto de São Gonçalo, as obras de drenagem, nem o investimento na nossa central de segurança. Sem a Copa, os empresários não construiriam restaurantes, hotéis e shoppings na nossa capital. Temos que tirar todos os dividendos positivos para o estado - lembrou.
Operários trabalham nos últimos ajustes na Arena das Dunas, em Natal (Foto: Augusto Gomes)
A
Arena das Dunas está sendo construída em área onde ficava o Machadão,
demolido em junho de 2011. Então, em pouco mais de dois anos, a obra
será entregue. A data de conclusão é 31 de dezembro. A governadora
recordou as dificuldades enfrentadas no início da obra.Quando assumimos o nosso mandato, em 2011, nos deparamos com uma
situação difícil. Éramos questionados sobre a possibilidade de perdermos
a Copa, e hoje estaríamos aqui lamentando que teríamos perdido. O
projeto anterior não tinha de condições de ser concretizado, e até
incluía a demolição do Centro Administrativo. A licitação foi vazia, à
época, e nos perguntávamos 'por que as empresas não estavam
interessadas?'. Fizemos uma reengenharia do projeto inicial, chegando a
um patamar de recursos ideal, com as garantias que o BNDES exigia, e a
OAS venceu a licitação. Agora, perto da conclusão, podemos dizer que é
uma das arenas mais bonitas e que vencemos a desconfiança inicial -
concluiu.Por Augusto GomesNatal
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