O pesquisador em futebol Marcos Trindade(Foto) aponta algumas das razões que explicam o público recorde do jogo. "Naquele ano, o ABC vinha passando por uma campanha espetacular. O time tinha conseguido jogar mais de mil minutos sem sofrer um gol sequer. A equipe vinha de 12 partidas sem ninguém conseguir passar pelo goleiro Hélio Show. E quem quebrou esse tabu foi justamente o meia Maranhão do Potiguar de Mossoró em um jogo da segunda fase do segundo turno. Mesmo assim, o ABC ainda venceu o Potiguar por 2 x 1. Somado a isso, ainda tinha o apelo do clássico-rei para lotar o estádio", destaca. E se o clássico ABC e América convoca e sempre convocou o torcedor ao estádio, o que dizer da década de 1990? Esse foi o período em que alvinegros e alvirrubros mais se enfrentaram na história. Só em 1994, a bola rolou entre os dois times 18 vezes. Um fato, no mínimo, curioso, mas que tem explicação. "O campeonato desse ano foi disputado em dois turnos. O campeão do primeiro turno foi o América e nele as equipes se enfrentaram oito vezes, já que o ABC havia vencido a primeira fase do turno e o América a segunda. No segundo turno aconteceu o contrário, pois foi o ABC quem venceu a primeira fase e o América a segunda. Na decisão do turno quem levou foi o alvinegro, totalizando mais oito jogos. Com mais duas partidas da final, tivemos então 18 clássicos-rei naquele ano", lembra Marcos. A última vez em que ABC e América estiveram em campo na decisão de um Campeonato Estadual foi em 2007. Naquele ano, o alvinegro garantiu o título com goleada por 5 x 1 em cima do rival e, de sobra, despertou o talento do atacante Wallyson, hoje no Cruzeiro. O jogador marcou cinco gols nos dois jogos da final, sendo quatro na última partida, no estádio Frasqueirão.
Marinho
Apolônio, o maior artilheiro dos clássicos
Os 94 anos de confrontos entre ABC e América renderam não só boas histórias, mas, acima de tudo, revelaram grandes goleadores no futebol potiguar. O maior deles na história dos Clássicos-Rei foi Marinho Apolônio(Foto). Habilidoso, dono de passes sob medida e oportunista, Marinho vestiu a camisa dos dois times, e, sem distinção por onde passou, ele levou a fama de goleador. É o maior artilheiro dos clássicos, com 19 gols, seguido de Tico, com uma marca de 17 gols, e Silva, que soma 16. Pelo ABC, quem marcou a história como maior goleador do clube em Clássicos-Rei foi Sérgio Alves. Durante sua temporada no ABC, ele marcou em todos os jogos contra o América, o que rendeu o título de artilheiro dos clássicos, com 13 gols, seguido de Jorginho (12 gols) e Xixico (10 gols). No América, Saquinho, na década de 1950, mostrou habilidade e garantiu a artilharia dos clássicos estaduais depois de balançar a rede por 14 vezes. Ele se manteve no posto isolado até a década de 1980, quando Baica passou a vestir a camisa rubra e igualou a marca. Os dois são os maiores artilheiros do clube, seguidos de Marinho Apolônio, com 11 gols, e Bebeto, com 10.
Os 94 anos de confrontos entre ABC e América renderam não só boas histórias, mas, acima de tudo, revelaram grandes goleadores no futebol potiguar. O maior deles na história dos Clássicos-Rei foi Marinho Apolônio(Foto). Habilidoso, dono de passes sob medida e oportunista, Marinho vestiu a camisa dos dois times, e, sem distinção por onde passou, ele levou a fama de goleador. É o maior artilheiro dos clássicos, com 19 gols, seguido de Tico, com uma marca de 17 gols, e Silva, que soma 16. Pelo ABC, quem marcou a história como maior goleador do clube em Clássicos-Rei foi Sérgio Alves. Durante sua temporada no ABC, ele marcou em todos os jogos contra o América, o que rendeu o título de artilheiro dos clássicos, com 13 gols, seguido de Jorginho (12 gols) e Xixico (10 gols). No América, Saquinho, na década de 1950, mostrou habilidade e garantiu a artilharia dos clássicos estaduais depois de balançar a rede por 14 vezes. Ele se manteve no posto isolado até a década de 1980, quando Baica passou a vestir a camisa rubra e igualou a marca. Os dois são os maiores artilheiros do clube, seguidos de Marinho Apolônio, com 11 gols, e Bebeto, com 10.
Decisão
de hoje serve como ‘tira-teima’
Hoje à tarde, as duas equipes voltam a se enfrentar pela 24a. vez na decisão de um Campeonato Estadual. Só neste ano, América e ABC entraram em campo seis vezes, e o que se tira disso é um equilíbrio entre as equipes, cada uma com três vitórias. Nenhum empate. Aliás, desde 2009, em jogos pelos campeonatos estaduais, alvinegros e alvirrubros não sabem o que é empatar. Agora, o ABC com o título do primeiro turno em mãos e o América com a conquista do returno entram em campo para a decisão do Estadual 2012. No primeiro jogo, uma vitória alvirrubra de virada em cima do ABC por 2 x 1, em Goianinha, garantiu um certo favoritismo ao time de Roberto Fernandes. Hoje, o time joga por um empate, e isso pode significar mais que a conquista do título, mas acima de tudo uma quebra no jejum, já que a equipe não vence o campeonato há oito anos. A última conquista do Estadual pelo alvirrubro foi em 2003.
Hoje à tarde, as duas equipes voltam a se enfrentar pela 24a. vez na decisão de um Campeonato Estadual. Só neste ano, América e ABC entraram em campo seis vezes, e o que se tira disso é um equilíbrio entre as equipes, cada uma com três vitórias. Nenhum empate. Aliás, desde 2009, em jogos pelos campeonatos estaduais, alvinegros e alvirrubros não sabem o que é empatar. Agora, o ABC com o título do primeiro turno em mãos e o América com a conquista do returno entram em campo para a decisão do Estadual 2012. No primeiro jogo, uma vitória alvirrubra de virada em cima do ABC por 2 x 1, em Goianinha, garantiu um certo favoritismo ao time de Roberto Fernandes. Hoje, o time joga por um empate, e isso pode significar mais que a conquista do título, mas acima de tudo uma quebra no jejum, já que a equipe não vence o campeonato há oito anos. A última conquista do Estadual pelo alvirrubro foi em 2003.
Fonte: Marksuel Figueredo/Redação de Natal
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